...MARANATA. ORA VEM SENHOR JESUS!
IGREJAS QUE ESTÃO MORRENDO
“Conheço as
tuas obras, que tens nome de que vives, mas estás morto. Sê vigilante e confirma
o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas
diante de Deus”.
O texto acima faz parte da carta dirigida ao anjo da
igreja, o pastor da igreja de Sardes. Entende-se na leitura das cartas dirigidas
às igrejas da Ásia que o conteúdo estende-se à membresia e ao estado da
congregação. Assim como a igreja de Sardes tem muita igreja, em nossos dias, que
vive apenas de fachada e de marketing e mídia. Pensando nisso, comecei a avaliar
o que pode levar uma igreja a adoecer e morrer. Tentei reproduzir aqui o perfil
de uma igreja moribunda ou morta e de uma liderança sem vida.
Para nossa reflexão: Que carta o Senhor Jesus
escreveria para nossas igrejas hoje ou para as lideranças que aí estão?
Perfil das
Igrejas que Estão Morrendo.
Igrejas
que reduzem o tempo destinado à exposição da Palavra e trocam a Palavra por
teatros, jograis e coreografias;
Igrejas
que enfatizam o louvor em detrimento do ensino e desprezam a centralidade da
Mensagem da Cruz;
Igrejas
que acolhem a teologia da prosperidade e empobrecem espiritual e
doutrinariamente;
Igrejas
que dão ênfase exagerada aos dons espirituais em detrimento da reflexão
teológica;
Igrejas
(ditas cristãs) que negam a Trindade como rezam as Escrituras
Sagradas;
Igrejas
que perderam o compromisso com o Evangelismo e Missão;
Igrejas
cujo amor pelas almas foi suplantado pelo amor aos cargos eclesiásticos e
políticos;
Igrejas
cujo sentimento de doação ao próximo, foi sepultado pelo compromisso com seu
próprio ego, visão ministerial e projetos;
Igrejas
que trocaram a vida piedosa de oração pela agenda de inúmeras festas, algumas de
caráter judaico, como se fossem judeus ortodoxos;
Igrejas
que perderam o compromisso com a adoração e a consagração de seus membros em
nome de uma liturgia oca de significado, vazia, sem base
bíblica;
Igrejas
que dizem possuir ministérios criativos, mas desprezam o dinamismo do Espírito
explícito nas páginas do Livro Sagrado;
Igrejas
que optam pelos pobres em nome de uma teologia que alega lutar pela igualdade e
inclusão social, mas que se preciso for pega em armas para derramar sangue em
nome da justiça;
Igrejas
que optam pelos ricos, visando os altos e gordos dízimos, para em nome de Deus
construir catedrais, onde o ofertante pobre fica em pé ou assenta-se nos últimos
bancos;
Igrejas
que defendem o casamento entre homossexuais e o aborto;
Igrejas
que defendem o homossexualismo no sacerdócio;
Igrejas
que tratam o pobre de “irmãozinho” e o rico de “doutor”;
Igrejas
que têm opção preferencial pelos formados, políticos e
celebridades;
Igrejas
que defendem a frouxidão moral frente ao pecado e alargam a porta que Cristo
declarou estreita;
Igrejas
que sob pretexto de contextualização, mundanizam-se e, nem evangelizam e nem se
contextualizam de fato, mas perdem seus membros para as práticas
mundanizantes;
Igrejas
que priorizam o caixa e não o altar;
Igrejas
que pregam liberdade, mas encontram-se presas a
escândalos;
Igrejas
que escondem suas mazelas nos porões da história da
denominação;
Igrejas
que fracassam na ação espiritual, social e doutrinária, porque trocaram a visão
de seus pioneiros;
Igrejas
que vivem de novas “unções”, tais quais: unção da conquista, unção de ousadia,
unção da multiplicação;
Igrejas
que aumentam em número e diminuem em calor humano;
Igrejas
que crescem em patrimônio, mas decrescem em Graça;
Igrejas
que avolumam propriedades, mas perdem a essência de ser
Igreja;
Igrejas
que trocam a Palavra Escrita pela “palavra confessada”;
Igrejas
que pregam cura, mas são doentes doutrinariamente;
Igrejas
que têm destacada expressão na mídia, mas são omissas na
práxis;
Igrejas
que defendem a ortodoxia, mas mentem na ortopraxia;
Igrejas
cuja liderança visa lucro e não o bem estar espiritual do
rebanho;
Igrejas
cujos pastores visam a permanência perpétua no poder;
Igrejas
cujos líderes promovem os parentes e perseguem e matam os
profetas;
Igrejas
cujos obreiros descobrem no ministério uma fonte de lucro e desprezam “as
mesas”, isto é, o serviço aos santos.
Graças a Deus que mesmo em Sardes ainda há gente
comprometida com o Reino e que guardaram as suas vestes sem mancha e que andarão
de branco, porquanto são dignas disso.
“Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não
contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.
O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu
nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos
seus anjos. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às
igrejas”.
Maranata. Ora Vem Senhor
Jesus!
Deus abençoe a
todos.