30 de nov. de 2010

A MENTIRA

Mentir é falar ou dizer algo contrário à verdade; é a expressão e manifestação contrária ao que alguém sabe, crê ou pensa. Pode-se crer na mentira, falar mentira e praticar a mentira. É o engano em seus diferentes aspectos; nocivo ao ser humano e ofensa grave diante de Deus.
O diabo é o pai da mentira (João 8:44) e, portanto, a mentira é um instrumento diabólico que o homem usa para sua própria perdição. O mais triste é que o homem ama a mentira, não ama a verdade pois ele é mau por natureza (Romanos 1:25; Apocalipse 22:15).

Falar mentira é um mal muito comum em todos os ambientes e esferas da vida. Algumas pessoas dizem que certas mentiras são benignas, mas isto não é correto. Toda mentira, pequena ou grande, é um instrumento do diabo, portanto é recomendável que o crente não se comprometa com coisa alguma que possa levá-lo a mentir. Todo verdadeiro crente deve tratar tudo de uma forma positiva; na verdade o seu falar deve ser "Sim, sim, Não, não, porque o que passa disto é de procedência maligna" (Mt. 5:37).


"Porque o salário do pecado é a morte", mas graças a Deus que "o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm. 6:23). 
A mentira é prejuízo ao homem e, com todos os seus horrorosos aspectos, o degenera e o leva à perdição. O diabo com seu instrumental de mentira rouba, mata e destrói o homem.
Está escrito: "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir" (Jo. 10:10). O diabo lançou a sua mentira no mundo: "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (I Jo. 2:16).

(Por Mario Persona)

 
  Mentira e Verdade Desmascaradas

Se desconfiarmos que alguém mente, finjamos crença: ele há-de tornar-se ousado, mentirá com mais vigor, sendo desmascarado. Por outro lado, ao notarmos a revelação parcial de uma verdade que queria ocultar, finjamos não acreditar, pois assim, provocado pela contradição, fará avançar toda a rectaguarda da verdade.
(Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida' )


29 de nov. de 2010

Gostei demais desse texto...

Hipocrisia, fardo pesado

 Escrito por Daniel P Correa

Mateus 11:28-30 Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. 
Poucas palavras são tao refrescantes para a nossa alma como as que se encontram no evangelho de Mateus, capitulo onze, versículos vinte oito até trinta. Jesus declara seu desejo de remover das nossas costas um fardo pesado e colocar um leve no lugar. Ele faz um convite para que todos os que estão cansados e oprimidos acheguem-se a ele para que sejam aliviados. Estas palavras são como uma fonte de água gelada no deserto quente. Alivio é tudo o que precisamos! Até aí tudo bem, tudo é muito bonito e maravilhoso, mas quem realmente bebe desta água? Quem toca nela de verdade? Quem está livre do fardo pesado? Quem pode dizer que sua alma já achou descanso? Convivendo já há cinco anos com cristãos, percebo que raros são os irmãos que desfrutam desta paz. A imensa maioria anda ansiosa, preocupada, cheia de medos e apreensões, irados, super sensíveis e amargurados. Uma palavra mal colocada e já se sentem ofendidos. A vida da igreja ao invés de curar as feridas emocionais, acaba por piorar a condição de muitas pessoas. Mas o que está errado? Será que as palavras de Jesus não funcionam? Onde está a prometida paz? Onde está o fardo leve? Onde está a alegria? Onde está o rosto formoso? Faço estas perguntas pelo simples fato de que também eu me sinto da mesma forma. Muitas vezes olhei para mim e vi quanta miséria, quantos julgamentos, quanta prepotência! Não faz muitos dias recebi em casa um amigo e quando me dei por conta já estava preocupado em querer levar versículos bíblicos aos seus ouvidos, enquanto que ele apenas estava preocupado em tomar um café e desfrutar da minha companhia, do aconchego da minha casa. Ele estava leve e eu pesado. Que contradição! Quando coloquei minha cabeça no travesseiro, me senti mal.  Afinal, tudo isto é necessário?

Provérbios 11:9 O hipócrita com a boca arruína o seu próximo; mas os justos são libertados pelo conhecimento.  
A raiz do problema está no fato de que o homem tem na sua natureza um desejo incontrolável de roubar a glória de Deus. Nosso semblante anda descaído porque ainda vivemos uma vida de antigo testamento, onde as pessoas trabalhavam para Deus cumprindo regras e leis. Achamos que Deus trabalha pelo sistema de recompensas, a qual o meu bom trabalho renderá benefícios para mim. Por outro lado, quando pecamos, achamos que seremos punidos. Se ao acordar pela manhã, cumprimos as regrinhas que ouvimos de que em primeiro lugar temos que meditar na bíblia e orar antes de fazer as outras coisas, nos sentimos em paz com Deus. Se aparecer um paralitico na nossa frente pedindo oração, não vacilamos em orar por ele para que seja curado. Mas se no dia seguinte o despertador não tocar, levando-nos a correr para o trabalho sem cumprir o ritual de meditar e orar, nossa consciência irá nos acusar o dia todo. Neste caso, se o paralitico tiver o azar de cruzar conosco neste dia “fatídico”, não conseguiremos sequer abrir a boca para orar de tanta culpa por não cumprir as ditas regras que povoam nosso imaginário espiritual. E assim vamos levando a nossa vida na igreja, carregados de culpas e amarguras, emocionalmente infantis, simplesmente porque não conhecemos realmente a Deus. Colocamos as nossas obras e realizações como base da nossa saúde espiritual, digamos assim. Se o vizinho vem nos visitar e o assunto da conversa é sobre a bíblia, quando ele vai embora, vibramos de alegria. Mas caso o vizinho venha nos visitar e o assunto é futebol, quando ele vai embora nos sentimos o último dos crentes. A acusação logo vem a mente: “porque não falou de Jesus?”. Na verdade, estamos pouco interessados no vizinho, não queremos que ele seja salvo ou que ele conheça Jesus, isso nem passa pela nossa cabeça. Na verdade pensamos apenas em nós mesmos, na satisfação de ter “falado de Jesus”, ou querendo apenas fugir da culpa que virá caso o assunto não seja de teor religioso. A outra pessoa é apenas um fantoche na nossa frente, sendo usado e mascado como chiclete, para depois o cuspirmos fora. Miserável homem que sou! O fardo pesado não vai embora simplesmente porque não amamos o próximo, mas em tudo que fizemos, o fazemos por amor a nós mesmos.
Eu juro que escutei uma voz dizendo: “hipócrita!”.

27 de nov. de 2010


Jesus, amado Rei, obrigado pela salvação que o Senhor trouxe até mim, obrigado por ter purificado meus pecados, não há como lhe agradecer, nem há como expressar o quão grande é o Seu amor por mim que foi demonstrado derramado lá na cruz... Simplesmente quero seguir o Seu exemplo, andar nos Seus caminhos, prestar louvor e adoração ao Senhor, entregar minha vida completamente a Ti, e anunciar as grandes obras que o Senhor fez por mim, para aqueles que ainda não foram alcançados pela Sua graça. 
 Pai querido, usa-me conforme tua vontade, me ajuda a desempenhar meu papel dentro do corpo de cristo. Perdoa por muitas vezes ser negligente, deixando de praticar a obra do Senhor. Ensina-me a ser santo, separado para o Senhor, vivendo o amor do Senhor para que eu seja irrepreensível diante do Senhor.
Obrigado Jesus, eu oro em Seu nome. Amém.












26 de nov. de 2010

A Cadeira



A Cadeira 
 
Um sacerdote foi chamado pela filha de um homem
que se encontrava muito enfermo.
E que necessitava de orações.
Quando o sacerdote entrou no quarto,
encontrou o pobre homem na cama
com a cabeça apoiada num par de almofadas.
Havia uma cadeira ao lado da cama,
fato que levou o sacerdote a pensar
que o homem estava aguardando a sua chegada.
-Suponho que estava me esperando?-, perguntou-lhe.
-Não, quem é você?-, respondeu o homem enfermo.
-Sou o sacerdote que a sua filha
chamou para que rezasse com você;
quando entrei e vi a cadeira vazia ao lado da sua cama,
imaginei que você soubesse que eu viria visitá-lo.
-Ah sim, a cadeira... você não se importaria de fechar a porta?
O sacerdote fechou a porta.
O homem enfermo lhe disse:
-Nunca contei isto para ninguém,
mas passei toda a minha vida sem ter aprendido a rezar.
Quando eu ia para a igreja e ouvia algo a respeito da oração,
como se deve orar e os benefícios que recebemos através dela...
...mesmo assim, não queria saber de orações!
Me entrava por um ouvido e saía por outro.
Assim sendo, não tenho idéia de como rezar.
Então...há muito tempo abandonei por completo a devoção.
Assim eu vivia até alguns anos atrás, quando
conversando com meu melhor amigo ele me disse:
- José, orar é simplesmente ter uma conversa com Jesus,
e isto eu sugiro que você não deixe de fazer...
você se senta numa cadeira e coloca outra cadeira vazia na sua frente.
Em seguida, com muita fé, você imagina que Jesus está sentado nela,
bem diante de você. Isto não se trata de insanidade,
pois ele próprio certa vez nos disse:
-"Eu estarei sempre com vocês".
-Portanto, você deve falar com ele e escutá-lo,
da mesma forma como está fazendo comigo agora.
-Pois assim eu procedi e me adaptei à idéia.
Desde então, tenho conversado com Jesus durante umas duas horas diárias.
Tenho sempre muito cuidado para que a minha filha não me veja...
pois me internaria num manicômio imediatamente.
O sacerdote sentiu uma grande emoção ao ouvir aquilo,
e disse a José que era muito bom o que vinha fazendo
e que não deixasse nunca de fazê-lo.
Em seguida rezou com ele.
Deu-lhe uma bênção e foi para a sua paróquia.
Dois dias mais tarde, a filha de José comunicou
ao sacerdote que seu pai havia falecido.
O sacerdote perguntou:
- Ele faleceu em paz?
- Sim, quando eu estava me preparando para sair,
ele me chamou ao seu quarto.
Me disse que me queria muito e me deu um beijo.
Quando eu regressei das compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto.
Porém há algo de estranho em relação à sua morte, pois aparentemente,
antes de morrer, chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama
e recostou sua cabeça nela. Foi assim que eu o encontrei.
O que será que isto poderia significar?
O sacerdote, profundamente estremecido,
enxugou as lágrimas e lhe respondeu:
- Oxalá que todos pudéssemos partir dessa maneira
A Cadeira - Um sacerdote foi chamado pela filha de um homem
que se encontrava muito enfermo.
E que necessitava de orações.
Quando o sacerdote entrou no quarto,
encontrou o pobre homem na cama
com a cabeça apoiada num par de almofadas.
Havia uma cadeira ao lado da cama,
fato que levou o sacerdote a pensar
que o homem estava aguardando a sua chegada.
-Suponho que estava me esperando?-, perguntou-lhe.
-Não, quem é você?-, respondeu o homem enfermo.
-Sou o sacerdote que a sua filha
chamou para que rezasse com você;
quando entrei e vi a cadeira vazia ao lado da sua cama,
imaginei que você soubesse que eu viria visitá-lo.
-Ah sim, a cadeira... você não se importaria de fechar a porta?
O sacerdote fechou a porta.
O homem enfermo lhe disse:
-Nunca contei isto para ninguém,
mas passei toda a minha vida sem ter aprendido a rezar.
Quando eu ia para a igreja e ouvia algo a respeito da oração,
como se deve orar e os benefícios que recebemos através dela...
...mesmo assim, não queria saber de orações!
Me entrava por um ouvido e saía por outro.
Assim sendo, não tenho idéia de como rezar.
Então...há muito tempo abandonei por completo a devoção.
Assim eu vivia até alguns anos atrás, quando
conversando com meu melhor amigo ele me disse:
- José, orar é simplesmente ter uma conversa com Jesus,
e isto eu sugiro que você não deixe de fazer...
você se senta numa cadeira e coloca outra cadeira vazia na sua frente.
Em seguida, com muita fé, você imagina que Jesus está sentado nela,
bem diante de você. Isto não se trata de insanidade,
pois ele próprio certa vez nos disse:
-"Eu estarei sempre com vocês".
-Portanto, você deve falar com ele e escutá-lo,
da mesma forma como está fazendo comigo agora.
-Pois assim eu procedi e me adaptei à idéia.
Desde então, tenho conversado com Jesus durante umas duas horas diárias.
Tenho sempre muito cuidado para que a minha filha não me veja...
pois me internaria num manicômio imediatamente.
O sacerdote sentiu uma grande emoção ao ouvir aquilo,
e disse a José que era muito bom o que vinha fazendo
e que não deixasse nunca de fazê-lo.
Em seguida rezou com ele.
Deu-lhe uma bênção e foi para a sua paróquia.
Dois dias mais tarde, a filha de José comunicou
ao sacerdote que seu pai havia falecido.
O sacerdote perguntou:
- Ele faleceu em paz?
- Sim, quando eu estava me preparando para sair,
ele me chamou ao seu quarto.
Me disse que me queria muito e me deu um beijo.
Quando eu regressei das compras, uma hora mais tarde, já o encontrei morto.
Porém há algo de estranho em relação à sua morte, pois aparentemente,
antes de morrer, chegou perto da cadeira que estava ao lado da cama
e recostou sua cabeça nela. Foi assim que eu o encontrei.
O que será que isto poderia significar?
O sacerdote, profundamente estremecido,
enxugou as lágrimas e lhe respondeu:
- Oxalá que todos pudéssemos partir dessa maneira

Autor Desconhecido


Porque o nosso Deus é amigo, carinhoso, amoroso, fiel. Jesus nos pega no colo, nos dá todo o seu amor, nos mima, nos protege e nos ajuda em qualquer situação. Mesmo nós sendo pecadores, errando, fazendo coisas más. Jesus está todos os dias a bater no coração de cada pessoa, para transformar a sua vida, lhe dar a verdadeira paz, o verdadeiro amor, a verdadeira felicidade. Falo por mim, que Jesus quando entrou na minha vida mudou tudo, transformou o que era mau, fez coisas novas. Sem Ele eu não sou nada,já não sei viver sem Jesus porque é com Ele que sou feliz!

25 de nov. de 2010

Ponte da união

Achei muito verdadeiro este texto,por isso posto aqui...


 

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um
riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.
Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele.Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho.
Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, nao acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construida ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Voce foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas nao pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...
O que você está esperando? Que tal começar agora !!!

Pensamento:
"A única vez que você não pode falhar é na última vez que tentar."
Charles Kattering

Obs.: "Que exista sempre essa ponte que nos une."

 Nós seres humanos somos passíveis de erro, portanto pare e pense que o rancor, a raiva, o ódio é algo que só lhe prejudica. Claro que nós temos magoas, e que muitas vezes elas só passam com o tempo, mas tente sempre rever e praticar o bem. Que tal começarmos hoje a construir pontes de união?

Ponte da união -
Quantas vezes nos desentendemos com um familiar, um amigo, um vizinho e nos fechamos numa armadura, não querendo nunca mais ver aquela pessoa.
Hoje trago uma mensagem que nos faz refletir sobre tentar sempre resolver essas desavenças, construindo pontes de união e não cercas para nos afastar cada vez mais.
Reflitam!!

 
( Velho Sábio )   
 

24 de nov. de 2010

Jesus te ama


Jesus te ama

Um dia, levantei-me de manhã cedo para assistir o nascer do sol.
A beleza da criação Divina estava além de qualquer descrição.
Enquanto eu assistia, louvei a Deus pelo Seu belo trabalho.
Sentado lá, senti a presença de Deus comigo.
Ele me perguntou:
"Você Me ama?"
Eu respondi:
"É claro, Deus! Você é meu Senhor e Salvador!"
Então Ele perguntou:
"Se você tivesse alguma dificuldade física, ainda assim Me amaria?"
Eu fiquei perplexo. Olhei para meus braços, pernas e para o resto do meu corpo e me perguntei quantas coisas eu não seria capaz de fazer, as coisas que eu dava por certas.
E eu respondi:
"Seria difícil Senhor, mas eu ainda Te amaria."
Então o Senhor disse:
"Se você fosse cego, ainda amaria minha criação?"
Como eu poderia amar algo sem a possibilidade de vê-lo? Então eu pensei em todas as pessoas cegas no mundo e quantos deles ainda amaram Deus e Sua criação. Então respondi:
"É difícil pensar nisto, mas eu ainda Te amaria."
O Senhor então perguntou-me:
"Se você fosse surdo, ainda ouviria minha palavra?"
Como poderia ouvir algo sendo surdo?
Então eu entendi. Ouvir a palavra de Deus não é simplesmente usando os ouvidos, mas nossos corações. Eu respondi:
"Seria difícil, mas eu ainda ouviria a Tua palavra."
O Senhor então perguntou:
"Se você fosse mudo, ainda louvaria Meu nome?"
Como poderia louvar sem uma voz? Então me ocorreu: Deus quer que cantemos de toda nossa alma e todo nosso coração. Não importa como possa parecer. E louvar a Deus não é sempre com uma canção, mas quando somos oprimidos, nós louvamos a Deus com nossas palavras de gratidão. Então eu respondi:
"Embora eu não pudesse fisicamente cantar, eu ainda louvaria teu nome."
E O Senhor perguntou:
"Você realmente Me ama?"
Com coragem e forte convicção, eu respondi seguramente:
"Sim, Senhor! Eu te amo, Tu és o único e verdadeiro Deus!"
Eu pensei ter respondido bem, mas então Deus perguntou:
"ENTÃO POR QUE PECAS?"
Eu respondi:
"Porque sou apenas um humano. Não sou perfeito."
"ENTÃO PORQUE EM TEMPOS DE PAZ VOCÊ VAGUEIA AO LONGE? PORQUE SOMENTE EM TEMPOS DE PROBLEMAS VOCÊ ORA COM FERVOR?"
Sem respostas. Somente lágrimas.
O Senhor continuou:
"Por que cantas somente nas confraternizações e nos retiros?
Por que Me buscas somente nas horas de adoração?
Por que Me perguntas coisas tão egoístas?
Por que me fazes perguntas tão sem fé?"
As lágrimas continuavam a rolar em minha face.
"Por que você está com vergonha de Mim?
Por que você não está espalhando as boas novas?
Por que em tempos de opressão, você chora a outros quando eu ofereço Meu ombro pra você chorar nEle?
Por que cria desculpas quando lhe dou oportunidades de servir em Meu nome?"
Eu tentei responder, mas não havia resposta a ser dada.
"Você é abençoado com vida.
Eu não lhe fiz para que jogasse este presente fora.
Eu lhe abençoei com talentos pra Me servir, mas você continua a se virar.
Eu revelei Minha palavra a você, mas você não progride em conhecimento.
Eu falei com você, mas seus ouvidos estavam fechados.
Eu mostrei Minhas bênçãos, mas seus olhos se voltavam pra outra direção.
Eu lhe mandei servos, mas você se sentou ociosamente enquanto eles eram afastados.
Eu ouvi suas orações e respondi a todas elas."
"VOCÊ VERDADEIRAMENTE ME AMA?"
Eu não pude responder...
Como eu poderia? Eu estava inacreditavelmente constrangido.
Eu não tinha desculpa. O que eu poderia dizer?
Quando meu coração chorou e as lágrimas brotaram, eu disse:
"Por favor, perdoe-me Senhor. Eu não sou digno de ser Seu filho"
O Senhor respondeu:
"Esta é Minha Graça, Minha criança"
Eu perguntei":
"Então por que continuas a me perdoar? Por que me amas tanto?"
O Senhor respondeu:
"Porque você é Minha criação. Você é Minha criança.
Eu nunca te abandonarei.
Quando você chorar, Eu terei compaixão e chorarei com você.
Quando você estiver alegre, Eu vou rir com você.
Quando você estiver desanimado, Eu te encorajarei.
Quando você cair, Eu vou te levantar.

Renan Farlley 















23 de nov. de 2010

A Mentira...




A Mentira...
Marlene B. Cerviglieri

Todos os dias nos reuníamos para brincar.
Uma das minhas brincadeiras prediletas era ouvir as historias que meus
colegas contavam.
Cada uma! Ríamos muito e foi um tempo muito bom.
Lembro-me uma vez em que depois de jogar muita bola, estávamos cansados
 e deitados no gramado.
Foi então que surgiu a pergunta?
Disse o Tico:
Mentira tem perna curta...
-Gostaria de saber se ela é menino ou menina?
-Como assim perguntamos todos?
-Sempre ouço dizer mentira tem perna curta.
-Não entendo isso o que quer dizer?
Realmente a pergunta de Tico nos pegou...
-Quem sabe pode começar a me explicar , disse ele.
Ninguém se arriscou, todos caladinhos.
Resolvemos então ir perguntar para o avô de Tico que era
 muito bem informado.
Lá fomos nós...
-Sr.Duval temos uma pergunta para o senhor.
-Vamos ver digam logo se eu souber respondo.
-Queríamos saber o que quer dizer, mentira tem perna curta?
-O Sr.Duval começou a rir e explicou:
-Crianças isto é uma expressão, uma forma de falar!
Mas explicarei para vocês o sentido.
A perna curta quer dizer que ela logo é descoberta!
-Mas como vovô? Perna curta?
-É isso mesmo meus amiguinhos,ela é uma verdade pequena
e logo será descoberta...
-Ai me arrisquei a perguntar?
-E a mentira é menina ou menino?
-Não meu caro ,mentira é femenino e perna curta também.
Isto é uma questão que voceis vão aprender na escola chama-se gramática.
Mas não tem nada a ver.
Mentira é uma verdade por pouco tempo.
Não adianta mentir mais cedo ou mais tarde descobrem que você mentiu.
E se mentir sempre, ninguém mais vai acreditar em voceis.
Sei de um caso em que a menina mentia tanto que ninguém acreditava mais nela.
Um dia o fogão da mãe dela pegou fogo, ela gritava por socorro mas ninguém se
 incomodou pois ela mentia tanto!
Entenderam agora porque a Mentira tem Perna Curta!
Todos riram e aprendemos uma boa Verdade!
E você gosta de mentir muito?
Cuidado hein pois ela tem a perna curta!
Abraço.



22 de nov. de 2010

18 de nov. de 2010

Interpretando a Bíblia hoje

 


Por: Isaltino Gomes Coelho Filho

Há uma terrível mistura doutrinária no cenário evangélico contemporâneo. Isto é tão óbvio que dizê-lo soa banal. Mas tenho que começar por aqui. A multiplicidade de igrejas neopentecostais autônomas, isto é, desvinculadas de qualquer denominação, sem quaisquer outras como parâmetro, e cultivando uma postura monárquica e arrogante ("Deus nos levantou como único porta-voz da sua Palavra") liquidou a possibilidade de uma interpretação bíblica no cenário evangélico que se possa chamar de uniforme. Tempos atrás recebi um e-mail zangado de uma pessoa que discordava de uma interpretação que fiz no Antigo Testamento. Discordar de mim é um direito e é até normal. Mas o que me intrigou foi o título que a pessoa se atribuiu: "rabino judaico-cristão". Em resposta a ele apenas perguntei o que era um "rabino judaico-cristão" e quem era Jesus para ele. Não me veio resposta.

Usa-se muito a Bíblia, mas isso não é garantia alguma de que o usuário está certo. Isto traz certa confusão, pois estão acontecendo muitos equívocos na interpretação bíblica que desnorteiam nossas igrejas, tanto na doutrina como na prática. Neste trabalho quero abordar alguns aspectos que nos ajudarão a entender um pouco mais esta questão.

1. O Mau Uso da Bíblia

No artigo "Reflexões sobre o púlpito brasileiro"[1] mencionei um pregador que pregou contra o parto cesariana sem dor, com base em Gênesis 3.16 ("com dor darás à luz filhos"). Uma senhora da sua igreja contra-argumentou, lembrando que ele tinha ar condicionado no gabinete e a Bíblia diz "No suor do teu rosto comerás o teu pão". Outro pregou contra a prática de esportes, baseando-se em 1 Timóteo 4.8: "o exercício corporal para pouco aproveita". Um outro pregou em 2 Samuel 11.2 ("E viu do terraço a uma mulher que se estava lavando"). Falou contra a televisão. Nela, vemos o que não devemos ver. Veio um outro e pregou sobre "e todo olho o verá" (Ap 1.7) e mostrou o valor da televisão via satélite. E aí, compro televisão ou não? Essas questiúnculas ridicularizam a Bíblia. Seu uso deve ser coerente e obedecer a certos parâmetros. A Bíblia deve ser respeitada e nunca usada para autorizar esquisitices.

As questões do parágrafo acima podem até ser vistas com certa dose de humor, mas o que dizer de pregadores que usam a Bíblia para enviar recados aos discordantes, que se valem do sermão para fortalecer sua posição ("sou o ungido do Senhor, quem estende a mão contra mim morre") e para a obtenção de vantagens pessoais? E o que dizer de exegeses muito mais discutíveis, algumas até mesmo falsas? Hagin, em seu livro O Extraordinário Crescimento da Fé, tenta provar uma tese bem discutível, de que fé é fazer as coisas acontecerem. Usa o texto de Hebreus 11.1 ("Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem" - esta é a versão empregada em seu livro). Não tendo como provar seu argumento, que segue na linha das seitas metafísicas de Boston, de que a palavra humana faz as coisas acontecerem, emite a seguinte observação: "Ainda outra tradução diz: 'A fé é certidão da garantia, a coisa em que esperamos até ao fim acaba sendo nossa'"[2]. Esta declaração confirma a posição de Hagin, mas não é bem isto que o texto grego quer dizer, aliás bem visível nas traduções. Mas a palavra de Hagin me suscitou uma questão. Anotei ao lado, no livro: "Que tradução é esta?". Se ela realmente existe, por que não a identifica?

Em outras ocasiões, vemos com abundância o uso de versículos fora do contexto, de passagens sem conexão com o todo da Bíblia, no que chamamos de "leitura fragmentária", e a ignorância do contexto cultural. Pode-se usar a Bíblia e ainda assim estar errado. Citar a Bíblia não é garantia de se estar certo. Quando questionei um mórmon sobre poligamia, ele respondeu biblicamente, com os exemplos de Abraão, Isaque, Jacó, Davi e outros. Certa vez, em Brasília, uma senhora me interpelou, em um estudo bíblico, discordando de posição que eu expunha. Quando fiz a exegese do versículo (e fiz de maneira correta), ela respondeu que não aceitava o que eu estava fazendo. Eu estava torcendo a Bíblia. Ela não queria saber de grego e hebraico nem de voltinhas hermenêuticas para justificar posição. Ela era literalista. O que estava escrito devia ser lido como estava e obedecido como estava. Então eu lhe disse que se sentasse, ficasse calada, nada dissesse, e deixasse para perguntar em casa (não na igreja) e ao marido (não a mim). Porque está escrito na Bíblia: "As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja" (1Co 14.34-35). A interpretação bíblica sem análise do contexto cultural e exegético, como ela queria, me autorizava a agir assim. Cuidado, portanto, com versículos sem conexão com o todo e sem o uso de regras hermenêuticas, para provar posições.

2. O Abandono da Bíblia como Normativa

O mais gritante mau uso da Bíblia está na forma de exposição que lhe tira o caráter de normativa e a deixa como indicativa, apenas. Esta utilização da Bíblia vem se tornando cada vez mais comum no cenário evangélico, principalmente entre os neopentecostais. E vem sendo assumida por igrejas batistas. Por ignorância de regras de hermenêutica e pela vontade de terem autoridade em suas posições, não querendo correção, mas apoio, muitos pastores adotam tal postura. Isto é sério. É um péssimo uso da Bíblia. As pessoas não querem se subordinar a ela, mas querem que ela se subordine às suas idéias. Ora, na perspectiva fragmentária podemos usar a Bíblia para suporte do que quisermos... E na forma indicativa, ela deixa de ser Palavra de Deus e se torna um depósito de cenas, histórias e eventos que podemos alegorizar como quisermos, para as campanhas que idealizarmos. Com isto, a historicidade do evento perde seu impacto. O valor não é mais o que Bíblia diz, mas é como a Bíblia autoriza minha visão de vida. Isto é um perigo pois o caráter de Escritura Sagrada se esvai e a Bíblia se torna apenas um depósito de histórias, com lições alegorizadas, podendo ou não ser real.

Quando dizemos que ela é normativa, estamos apenas explicitando o que diz a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira: "A Bíblia é a autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas a doutrina e a conduta dos homens"[3]. Isto é ser normativa. Ela é a nossa norma de fé e prática. Ela é o padrão aferidor e seu caráter é autoritativo. Ele deve reger e analisar nossas posições, devendo ser entendida globalmente. Ela é um todo e assim deve ser entendida. Uma parte só pode ser entendida à luz do todo, e é o todo que interpreta a parte, e não o contrário.

As denominações neopentecostais afirmam-na como regra de fé e prática, mas usam-na como indicativa. Ela apenas indica, em algumas passagens, algumas práticas do grupo. Ela não é autoritativa. A autoridade final, em termos de decisão, é a palavra do líder ou do dono do grupo. Geralmente sua autoridade é legitimada por ser "apóstolo", "primaz" e coisa parecida. Em termos de doutrina e prática, a autoridade são sonhos e revelações. Mas a autoridade do dono da seita é tão grande que Jorge Tadeu, da Igreja Maná, "se autodenomina Apóstolo e escreve cartas semanais aos seus pastores com o título de 'St.' (São) Jorge Tadeu. Um dos pastores dissidentes garante: 'Hoje, a palavra de Jorge Tadeu na igreja Maná é equiparada à Palavra de Deus'"[4] Ainda Paulo Romeiro nos cita uma declaração, registrada na revista Visão, de Portugal (10 a 16 de fevereiro de 1994), nestes termos: "Temos de deixar a nossa religiosidade no chão para sermos mais utilizados por Deis. Recebi isto por revelação divina: Deus me disse que hoje o Senhor permite que um homem tenha várias mulheres, desde que com isso sirva mais a Deus"[5]. Jorge Tadeu alega pregar a Bíblia, que é contra a poligamia, mas a autoridade não é dela. É dele.

Na perspectiva indicativa, a Bíblia serve apenas de suporte e apoio para práticas que o grupo venha a assumir, na orientação de sua liderança. Ela não rege as idéias, mas apenas dá suporte às idéias. Esta questão deve nos alertar. Que uso fazemos da Bíblia? Ela é autoritativa para nós, que assim crendo procuramos entendê-la globalmente, ou é indicativa, sendo usada em frases e versículos soltos, legitimando posições? Usamo-la para analisar nossas práticas ou pegamos trechos seus para validar o que queremos?

3. O Critério Hermenêutico para Uso da Bíblia

Nesta apostila segue um anexo intitulado "Uma nova reforma" para o qual peço sua atenção. Por favor, leia-o com atenção. Nele menciono algumas formas de desvio na interpretação das Escrituras. Assim, posso me centrar no critério correto. Temos um princípio hermenêutico chamado "revelação progressiva". Isto significa que Deus se revelou progressivamente aos homens. Não significa sair do erro para a verdade, mas do obscuro para o claro. Se a revelação é progressiva, isto é, caminha para frente, deve haver um ponto final. E há. É o clímax. Lemos em Hebreus 1.1-2: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo". A palavra final de Deus foi dada por Jesus Cristo. Ele é o ponto final, a chave hermenêutica para se entender toda a Bíblia.

Isto nos faz entender claramente que o Novo Testamento, o ensino sobre Jesus, é a palavra final. O Novo interpreta o Antigo. Lemos em Lucas 16.16: "A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele". O tempo antigo passou. Quando Pedro, na transfiguração, equiparou Moisés e Elias a Jesus, colocando-os como dignos de atenção, Deus interveio. Retirou Moisés e Elias de cena, e declarou: "Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o" (Mt 17.5). A Igreja não ouve a Moisés e a Elias, e sim a Jesus. Quando pregamos no Antigo Testamento devemos ter isto em mente: que aspecto de Jesus este texto mostrará? Pois a pregação da Igreja deve ter Jesus como tônica. Neste sentido, a interpretação bíblica que faça Jesus desaparecer ou ficar em segundo plano é equivocada.

O uso correto da Bíblia é este: o Novo Testamento é a revelação final de Deus, sendo Jesus "o cânon dentro do cânon", como Lutero gostava de dizer. Isto é aceito pela nossa Declaração Doutrinária: "Ela (a Bíblia) deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus"[6].

"Isto é óbvio!", dirá alguém. Mas nos chama a atenção para dois pontos. O primeiro é que devemos estar atentos à tentativa de rejudaizar a teologia cristã, como temos visto. Evito-me de mais tempo aqui, pedindo que leiam o anexo aludido anteriormente, "Uma nova reforma", principalmente o tópico "A rejudaização, um produto tanto teológico quanto comercial". O segundo é que se Cristo é o cânon dentro do cânon e a palavra final de Jesus, temos que ser muito reticentes quanto às revelações que surgem amiúde no cenário evangélico. Já citei o episódio de Jorge Tadeu, mas outros, tão ruins quanto aquele. Segundo o movimento neopentecostal, vivemos na "era do Espírito". Um exemplo bem claro disto vemos na logomarca da Universal do Reino de Deus. Não é mais uma cruz, tipificando o ministério de Jesus. Nem uma Bíblia, tipificando a revelação total de Deus. É uma pomba, tipificando o Espírito. Neste sentido, a revelação, obra do Espírito, continua. A Bíblia é um depósito de experiências religiosas que pode ser interpretada como se deseja, principalmente pelas novas revelações, que a ultrapassam.

É preciso considerar que há um equívoco entre dois conceitos: livre exame das Escrituras e livre interpretação das Escrituras. O livro exame das Escrituras é um direito pela qual a Reforma se bateu e que nós sustentamos. Todos têm o direito de examinar as Escrituras, de estudá-la. Mas ninguém pode alegar-se o direito de interpretá-la como quiser. Ao examinarmos a Bíblia, descobrimos que Jesus vai voltar. Isto é livre exame. Todos podem ler a Bíblia, e ler nela sobre a segunda vinda de Jesus. Na obra citada de Paulo Romeiro, ele transcreve um sermão de Valnice Coelho, em que ela marca a volta de Jesus para 2007. Ela tomou a palavra de Jesus "não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam", aplicou esta frase à geração que viu Israel retomar Jerusalém (1967), afirmou que uma geração dura 40 anos, e somou 1967 mais 40 e chegou a 2007. E disse, textualmente: "Deus me trouxe isso no espírito agora em Israel quando eu estava às margens do Jordão"[7](clique aqui para ver o video). Agora, ela saiu do livre exame para a livre interpretação. Qual a base para se dizer que o versículo citado se aplica à geração que viu Jerusalém voltar às mãos dos judeus? Qual a base para se dizer que uma geração dura 40 anos? E o que fazer desta declaração de Jesus: "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai" (Mc 13.32). Nem Jesus sabe, mas uma pessoa, interpretando a Bíblia como quer, ultrapassa Jesus. Pelo menos já sabe o ano. A livre interpretação é uma postura arrogante. Nunca, jamais, em tempo algum, alguém viu na Bíblia o que aquela pessoa vê, agora. Ela se coloca como fonte autorizada e continuada da revelação divina. Despreza toda a herança teológica de 2.000 anos de cristianismo. Ela ultrapassa a própria Bíblia.

Uma questão mais: o movimento neopentecostal tem confundido a psiquê, a interioridade humana, com o ruah, o Espírito do Senhor. Assim, o que a pessoa sente passa a ser verdade. Como se ouve a frase: "Eu senti em meu coração!". Isto não quer dizer nada. Quando eu tinha 18 anos senti no meu coração que deveria me casar com a cantora Wanderléia. Ela nem sabe que eu existo. E casei melhor do que se tivesse casado com ela. Os próprios crentes tradicionais têm confundido seu íntimo com a voz de Deus. Devemos nos lembrar de Jeremias 17.9: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?".

Essa atitude é perigosa. Ela internaliza a verdade, coloca a verdade dentro de nós, ao invés de colocá-la como externa a nós. Neopentecostais se valem deste recurso, e assim confundem sua voz interna com a voz do Espírito. Não estou divagando. Estou chamando a atenção para um perigo: tirar a fonte de autoridade das Escrituras e colocar na pessoa.

4. Uma Volta à Bíblia

Uso um trecho, um pouco longo, de um trabalho que apresentei, sob o título "Sou batista! Tenho uma identidade!"[8]. É um tópico sobre a nova hermenêutica. Dispenso as aspas porque sou o autor das idéias a seguir:

A nova hermenêutica é o aspecto mais preocupante no uso das Escrituras. Com a Igreja Católica, a fonte de autoridade era a Igreja, subsidiada pela Tradição e pelo Magistério. Lutero tirou a fonte de autoridade da Igreja e a colocou na Bíblia. O movimento pentecostal a tirou da Bíblia e colocou na experiência. O movimento neopentecostal está construindo outro eixo hermenêutico: a de gurus, de pessoas com mais experiência com Deus. É o início de um retorno ao eixo católico. Isto vai trazer conseqüências danosas para o evangelho, mais à frente, embora já esteja trazendo agora. É que nesta postura, a Bíblia fica subordinada às declarações humanas. Em vez de reger a teologia da igreja, ela passa a ser explicada pela teologia da igreja. Esta nova hermenêutica é muito perigosa porque além de mudança de eixo mudou também o critério de interpretação. No protestantismo histórico e entre os evangélicos históricos, o critério de interpretação da Bíblia sempre foi a pessoa de Cristo, com base no conceito de na revelação progressiva, que depreendemos bem de Hebreus 1.1-2. É o Novo Testamento que interpreta o Antigo e este não pode se sobrepor ao Novo. Hoje o critério de interpretação é o Espírito Santo. Um pastor neopentecostal dizia pela televisão que "Jesus é o canal para nos trazer o Espírito Santo". Antes era o Espírito Santo quem nos levava a Cristo. Agora Cristo nos traz o Espírito. Cristo é o meio para se chegar ao Espírito, que é o final. A Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, não tem a cruz como seu símbolo, mas uma pomba, significando o Espírito Santo. É a chamada "onda do Espírito", que é, na realidade, uma pretensão à nova revelação. É aqui que reside o perigo maior: o Espírito Santo é um eufemismo para as impressões pessoais do intérprete, que se tornam uma palavra inspirada. O que ele acha é revelação do Espírito. Assim, a Bíblia deixa de ser normativa e passa a ser indicativa. A normativa é a palavra do líder. O uso que as campanhas da Universal fazem das Escrituras, particularmente o uso do Antigo Testamento, mostra isso. A Bíblia apenas legitima as práticas do grupo, em vez de regê-las. E o Espírito Santo se tornou propriedade dos iluminados da seita. O Espírito Santo fala quando alguém, líder, "sentiu" uma nova verdade. Na nova hermenêutica, o sentir vale mais que o que é, o que está escrito. Jesus é uma pessoa histórica, objetiva, e seu ensino está na Bíblia. O Espírito Santo não é uma pessoa histórica, embora seja uma pessoa, e seu ensino passa a ser o que as pessoas sentem. Isto cria um clero, pessoas especiais, com revelações do Espírito. Há, então, um clero que determina o credo e a prática para o povo. Tanto que muitos desses grupos não ligam a mínima para educação religiosa, EBD, etc. . Basta-lhes um salão para realizar seus cultos, carregados de emoção e muitos deles manipuladores das pessoas.

Esta nova hermenêutica tem privilegiado o domínio de revelações, visões e sonhos sobre a Bíblia. Uma pastora neopentecostal dizia, pela televisão, ter um mapeamento das potestades demoníacas. Quem era o demônio regente de cada território, os chamados demônios territoriais. Quando perguntada sobre onde conseguiu isto, disse com toda simplicidade que foi de demônios postos sob juramento. Não sei se um demônio mesmo jurando estará dizendo a verdade. Mas me impressiona que uma pessoa diga com todas as letras que está ensinando uma revelação de demônios e as pessoas que a ouvem ainda exultem com isso.

Nossa identidade batista parte daqui: zelo pelas Escrituras. Nada de mais nada de menos. Quando ela fala, nós falamos. Quando ela cala, nós calamos. Todo material que produzimos, toda e qualquer postura eclesiológica, devem ser avaliados por ela. Não é se deu certo em algum lugar ou se está enchendo alguma igreja em algum lugar, ou se foi proferida por algum teólogo ou pastor muito consagrado e zeloso pela doutrina, mas se não colide com a Bíblia. Aliás, todas as heresias nasceram de pessoas muito espirituais e zelosas. Não de mundanos. É o que Paulo disse dos judeus: "têm zelo de Deus, mas não com entendimento". O entendimento das Escrituras é fundamental para uma denominação sadia.

Até a última linha, o trecho da palestra. Agora, a questão, como ter uma hermenêutica sadia, uma volta à Bíblia. Atrevo-me a alistar algumas sugestões;

1. Reconhecendo-a como normativa, autoritativa, palavra última, definitiva e cabal de Deus. Não há o que lhe acrescentar.
2. Trazendo os ensinos humanos ao seu crivo, subordinando-os a ela. Todo profeta, todo pregador, deve ser avaliado à luz das Escrituras. Se ele falar e não se cumprir, ele é falso (Dt 18.22). Se ele falar, cumprir-se o que ele falar e ele desviar o povo da Palavra, deve ser morto (Dt 13.1-5). O padrão é sempre a Palavra falada de Deus. (Nota Bereianos: já que alguns defendem a existência de profetas nos dias de hoje, que façam a defesa da avaliação Bíblica dos mesmos também, é neste sentido que o autor coloca esta explicação (metáfora), claro que ninguém deve sair matando por aí.).3. O bom senso recomenda que se fuja das interpretações que jamais alguém viu, do ineditismo. Quem se coloca sob holofotes deve ser rejeitado imediatamente.
4. Os batistas não surgiram ontem e têm uma herança teológica coerente, uma teologia fechada (no sentido de ser completa, de abarcar todas as áreas da vida). Cuidado com visões fragmentárias, em que toda a Bíblia é analisada à luz de uma parte.
5. Cuidado com o experiencialismo, aquela atitude em que as experiências humanas são válidas e julgam a Bíblia. É a Bíblia que deve julgar nossas experiências, e não o oposto. A ordem é FATO > FÉ > EMOÇÃO. Existe um FATO: Deus e sua Palavra. Eu tenho FÉ neste fato. Como conseqüência de minha FÉ neste FATO experimento a EMOÇÃO de ser salvo, de ter direção na minha vida, etc. Quando a ordem é invertida, em vez da Bíblia reger minha vida, minha vida rege a Bíblia. Isto é uma variação da neo-ortodoxia: a Bíblia se torna a Palavra de Deus pela minha experiência.
6. Como conseqüência, o ensino bíblico criterioso, a hermenêutica correta e a exegese bem feita devem ser objetos de estudo do pastor, para alimentar sadiamente sua igreja.

Conclusão

Terminar é mais difícil que começar. Mas espero terminar de maneira pelo menos satisfatória. Tenho visto que o ensino da Bíblia tem sido feito de maneira espetaculosa e pouco sóbria. Não quero ser juiz, mas por vezes, assistindo programas evangélicos na televisão, surpreendo em ver a Bíblia sendo esgrimida, mas pouco dela aparecendo, e muito do pregador sendo mostrado. Lembro-me de uma antiga oração dos crentes, pedindo pelo pregador: "Esconde o teu servo atrás da cruz de Cristo". Bonita oração! Parece-me que hoje se ora assim, em alguns círculos: "Esconde a cruz de Cristo atrás do teu servo!". Quem deve brilhar é a Bíblia. Se os trejeitos do pregador brilham mais, se ele chama a atenção para suas idéias, de modo que elas brilhem, e não a Palavra, algo está errado. Disse o Batista sobre Jesus: "É necessário que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3.30). O bom uso da Bíblia é aquele em que o pregador diminui e ela cresce. O povo aprende da Bíblia. Quando aprende das idéias do pregador, algo está errado.

Isto não é hermenêutica, mas o princípio vale. A boa hermenêutica é aquela em Jesus brilha, a cruz resplandece, Deus é glorificado. Se a esquisitice triunfa e o culto à personalidade aparece, fuja do esquema. A síntese é esta: quando examinar a Bíblia, procure por Jesus em suas páginas. E veja o que sua vida deve absorver do estudo. Se a exegese, produto da hermenêutica, destoa do ensino da Igreja, do testemunho dos séculos, fique desconfiado. Até mesmo de si próprio. Nenhum outro fundamento pode ser posto: "Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1Co 3.11). É bom firmar as raízes no que conhecemos.

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Notas:

1 COELHO FILHO: "Reflexões sobre o púlpito brasileiro", in HORREL, Scott (coord.). Vox Scrpturae, vol. IV, número 1, março de 1994, p. 4.

2 HAGIN, Kenneth. O Extraordinário Crescimento da Fé. Rio de Janeiro: Graça Editorial, s/d, p. 173 Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, item I - "Escrituras Sagradas"4 ROMEIRO, Paulo. Evangélicos em crise. S. Paulo: Mundo Cristão, 1995, p. 59.5 Ib. ibidem, p. 48.6 Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, item I - "Escrituras Sagradas"7 ROMEIRO, op. cit, p. 183.8 Trabalho apresentado em Congresso Doutrinário na PIB de S. Vicente, SP.


Autor: Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

- Pastor batista, pastoreando a Igreja Batista do Cambuí – Campinas – SP desde 12 de fevereiro de 2000. Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, Bacharel em Filosofia pela Faculdade 9 de Julho e tem formação em Psicanálise Clínica pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Cristã. É Pós-Graduado em Educação com especialização em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Católica de Brasília e Mestre em Teologia com especialização em Antigo Testamento pelo Seminário Teológico Batista Equatorial.

Fonte: [ Luz para o Caminho ]
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Gostei muito desse texto por isso posto aqui...

 
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14 de nov. de 2010

FELICIDADES NESTE SEU DIA, FILHA QUERIDA!

                                                  
             

                                                                       Dessinha...
Parabéns minha filha querida, por mais esta data.
Parabéns por você ser minha filha!
Que Jesus faça resplandecer os seus olhos sobre você!
Parabéns pela beleza que você espalha por onde passa!
Parabéns pela doçura de seus gestos
pela ternura que sempre trás em suas palavras.

Parabéns minha filha por ter crescido assim,
tão cheia de vida, de alegria, enchendo nossos dias de uma paz verdadeira
a paz do amor.

Como mãe, me sinto orgulhosa por você ser a pessoa que é:
sincera; franca:meiga; inteligente; leal; que vai atrás de seus objetivos; lutadora; uma profissional vencedora; alguém que planeja e realiza colocando sempre Jesus á sua frente,abrindo os seus caminhos, com fé,sabendo que só N'ele terás esses resultados de testemunhos de vida.

Vá em frente. Continue no caminho que escolheu
estarei sempre aqui sendo a sua maior torcedora.

Filha, você foi ontem a nossa boneca,a nossa bebê rosadinha, o nosso mimo, o nosso sonho; a nossa preocupação primeira.
Hoje é nosso orgulho, nossa realização.

Parabéns nesta data querida e que muitos e muitos anos você tenha pela frente para realizar os seus sonhos maiores.

TE AMAMOS MUITO!!!MUITO!!!

EU E SUA FAMÍLIA!


             

13 de nov. de 2010

12 de nov. de 2010

                               

             Uma promessa sobrenatural                                                

Texto: Gn.15.4-6

Muitas vezes ouvimos a respeito das promessas de Deus para nós,
mas é interessante notarmos que, algumas vezes, ele promete algo impossível aos olhos humanos.
Desse modo, Deus nos surpreende e demonstra a sua onipotência ao cumprir o que nos disse. 

1- Deus prometeu um filho a Abraão. As circunstâncias não eram favoráveis. Abraão creu.
Abraão tinha quase 86 anos (Gn.16.16). Sara era 10 anos mais nova do que o marido, porém estéril.

2- Deus parecia demorar. As circunstâncias pioraram. A fé de Abraão foi provada.
Existe um intervalo entre a promessa e o cumprimento. Queremos tudo para já, mas Deus tem um 
tempo determinado para os seus propósitos. Abraão cria em Deus, mas ainda cria bastante em si mesmo. 
Assim, teve um filho com a escrava para "ajudar" Deus. Essa auto-confiança precisava acabar. 

3- Deus cumpriu sua promessa. As circunstâncias não impedem a ação de Deus. Abraão recebeu a 
bênção no tempo determinado (Gn.21.1-2).
Abraão tinha 100 anos quando Isaque nasceu (Gn.21.5). Sara tinha 90 anos.
Deus só cumpriu sua promessa quando todos os recursos humanos haviam terminado. 
Conclusão: Não devemos desfalecer diante das circunstâncias ou diante da demora das bênçãos. 
Deus faz tudo no tempo certo. 

Por Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

8 de nov. de 2010



                                                                ELE É PRECIOSO

Irmãos, ao pensar no termo “Precioso” não podemos deixar de pensar em JESUS!
 Quando lemos as páginas do Apocalipse em 1:13 a 16, ficamos imaginando a glória de Deus quando Ele falava com João na ilha de Patmos. Suas vestes resplandescentes, Seus olhos como chama de fogo, Sua voz como de muitas águas... É o mesmo Jesus amoroso que nos fala hoje através da Sua Palavra. João, apóstolo de Cristo, pode conviver com Ele quando Jesus esteve aqui em forma humana. Mas nós temos igual privilégio: podemos falar com Ele através da oração, pois Ele se encontra em Espírito entre nós e nos ouve quando clamamos! Ter certeza de sua Onisciência é estar seguro e tranquilo, não importa onde estejamos. O que seria de nós se não tivéssemos tão bondoso Amigo, que nos conforta a alma, como nenhum outro? Ler e estudar a Palavra de Deus, falar com Ele através da oração é o alimento da nossa vida, sem o qual não poderíamos sobreviver. JESUS é o nosso Pão da Vida, que sacia a nossa alma, nos inunda de felicidade e nos conduz a Vida Eterna!





                     JESUS CRISTO É O MESMO ONTEM, HOJE E ETERNAMENTE

“...eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.” (Isaías 6:1).
“E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele...” (Apocalipse 20:11)
Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente!
 Glorioso no princípio da Criação, glorioso quando ascendeu aos céus em seu corpo transformado, quando esteve aqui na Terra, e hoje está entre os querubins e serafins, coberto de glória e majestade, como Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, como Aquele que venceu!






                          FOMOS CHAMADOS ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO
Que maravilha é sabermos que temos um tão amoroso Salvador!!!
Que nos amou tão profundamente que morreu por nossos pecados para nos dar Vida Eterna!
Que privilégio temos em ter sido chamados, atraídos por tão grande amor... Sermos os eleitos, escolhidos do Senhor! “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo...” (Efésios 1:4)
O tempo se esvai rapidamente e por isso não devemos nos acomodar, mas propagar este Evangelho de Amor que salva e liberta o mais vil pecador. Outrora também éramos escravos do pecado, mas hoje somos libertos pelo sangue purificador de Cristo Jesus. Não por merecermos, mas pela graça.” Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8)
 “Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.”
 (2 Timóteo 2:10)
Que a graça e a paz do Senhor Jesus esteja com todos vocês!





                                                    JESUS VEIO SALVAR O PERDIDO

“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lucas 19:10). Quando lemos esta passagem, lembramos também do que falou Jesus aos escribas e fariseus, quando Ele se encontrava na casa de Levi: “Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.” (Lucas 5:31). E ainda hoje ouvimos comentários: Mas aquele crente ali não era aquele que vivia roubando, fumando e bebendo pelos bares? E aquela crente não é aquela que se prostituía pelas esquinas? Sim, eram, mas não são mais! Pois alcançaram a misericórdia do Senhor, seus pecados foram perdoados, lavados e purificados pelo Sangue de Jesus Cristo.
 Hoje eles tem suas vestes branqueadas no Sangue do Cordeiro. A todos que querem esta graça purificadora, Jesus Cristo convida: “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mateus 11:28)


7 de nov. de 2010

Quem é Jesus?

Jesus não é apenas um personagem histórico importante, também não é alguém para ser lembrado apenas em datas comemorativas, como seu nascimento e sua morte. Jesus é o nome que dividiu a história em antes e depois dele.

Jesus é o filho de Deus que se fez homem e morreu na cruz do calvário para nos dar a oportunidade de alcançarmos a salvação de nossas almas.

A morte de Jesus foi um gesto de amor e misericórdia e por mais que o homem tente não vai conseguir entender a dimensão deste amor.

Com base na bíblia, podemos afirmar que Jesus é:

O salvador da sua alma. Basta você crer e aceitá-lo como seu Senhor e salvador.

Evangelho de João: Jesus o Filho de Deus

No evangelho escrito por João, Jesus faz diversas declarações sobre a sua pessoa, seu propósito e nos mostra claramente que Ele é o caminho para a vida eterna.
Neste evangelho, Jesus declara que é o filho de Deus, que foi enviado por Deus para cumprir na cruz do calvário o plano de Deus para a salvação do homem.

Sobre a sua pessoa, Jesus fez sete declarações no Evangelho de João:
Eu sou o pão da vida;
Eu sou a luz do mundo;
Eu sou a porta das ovelhas;
Eu sou o Bom Pastor;
Eu sou a ressurreição e a vida;
Eu sou o caminho a verdade e a vida;
Eu sou a videira verdadeira.

Todas as declarações acima foram feitas para mostrar que não há outro caminho para nos levar até Deus, senão por Jesus Cristo.
No evangelho de João encontramos também um texto tido por muitos como o texto áureo da bíblia.
João 3:16 é um versículo de grande profundidade e faz uma espécie de resumo daquilo que Deus planejou para nós na pessoa de Jesus:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.Em seu livro “3:16 – A mensagem de Deus para a vida eterna”, o escritor americano Max Lucado, escreveu:
Se você não sabe nada sobre Deus, comece por aqui. Se você acha que já sabe tudo sobre Deus, volte sempre para João 3:16. Todos nós precisamos deste lembrete. Afinal, a essência do problema humano é o coração, e o tratamento de Deus está escrito em João 3:16.
João 3.16 é simples o bastante para não discutirmos, é grande o bastante para não entendermos, mas é profundo o bastante para nos explicar o maior e mais sublime plano de Deus para as nossas vidas.

No evangelho de João algumas palavras ou frases importantes são empregadas com uma frequência muito grande. Alguns exemplos:
Crer;
Luz;
Palavra;
Amor;
Mundo;
Trevas;
Vida eterna;
Eu sou...
Entre outras.

O evangelho de João é belo, traz sossego para a alma e consolo aos nossos corações. É um livro de leitura agradável, aconselhador e estimula a nossa fé em Jesus Cristo, o filho de Deus.
Portanto, leia a bíblia, leia o evangelho de João e encontre uma maravilhosa fonte do saber de Deus, revelado na pessoa de Jesus Cristo.
Aquele que pode te libertar dos vícios e curar doenças do corpo e da alma. Pode te abençoar e transformar completamente sua vida e a vida de toda sua família.

Mateus 11:28 - Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Mas também é aquele que tem o poder de lançar no inferno todos aqueles que recusarem a crer.
 Lucas 12 4-5 Digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais podem fazer.
Mas eu vos mostrarei a quem é que deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, digo, a esse temei.

Jesus está vivo e é o único caminho que poderá conduzir o homem até a vida eterna, não há intermediários nem intercessores, creia apenas porque a salvação só existe em Jesus.
Muitas coisas mais podemos afirmar sobre Jesus, procure conhecê-lo melhor, pois ele conhece todas as suas ações, sejam elas boas ou más, conhece seus pensamentos, suas vontades e seus desejos.
Hoje, ele está te oferecendo uma oportunidade que não deve ser desprezada, a oportunidade de conhecê-lo e aceitá-lo como o salvador de sua alma.

http://www.youtube.com/watch?v=E0WmpV3Snso


JESUS MORREU POR VOCÊ E POR MIM!
E...
JESUS ESTÁ VOLTANDO!!!


Como assim? Jesus morreu por mim?
Deus criou o homem segundo a sua imagem e semelhança. O homem era bom, assim como todas as coisas que Deus fez. Mas, influenciado pelo demônio, o homem foi tentado a pecar contra Deus e pecou. Esse pecado afastou o homem de Deus e o condenou à morte.
De lá para cá a história se repete a cada criança que nasce. Nascemos com uma natureza contaminada pelo pecado e o destino natural desta natureza é a morte eterna.
O homem está sentando confortavelmente em um banco de um trem que segue a todo vapor para o inferno. É uma dura afirmação, mas isso é verdade.
Mas Deus intervem na história e decide resgatar o homem.
Para isso ele envia Jesus Cristo, seu único filho para sofrer e morrer na cruz e assim pagar pelo nossos erros. Jesus morreu por mim e em meu lugar, ali na cruz Jesus foi castigado e sofreu a irá de Deus para que eu e você não precisássemos sofrer.
Por que Deus fez isso?
Você encontra outra explicação a não ser amor?
 Tínhamos alguma dívida com Deus e estava pecando?
Não. Jesus morreu por mim sem eu merecer e mais, sem eu ter nada para dar em troca.
Será que agora pelo menos poderemos amar mais a Cristo? Não seria uma profunda ingratidão virarmos as costas para aquele que nos amou incondicionalmente?
Veja o vídeo abaixo. Você acha isto possível? Saiba que Deus já fez isto por nós...

http://www.youtube.com/watch?v=3Gk6hxqUWcU&feature=player_embedded


_Texto retirado do blog evangelização_