31 de mar. de 2010

IDOLATRIA

                                                               
                                                           A Idolatria

                               Êxodo 20:3 “Não terás outros deuses diante de mim".

"A palavra idolatria vem do grego "EIDILON, ÍDOLO E LATREUNIEM, ADORAR, este termo é usado á adoração ou veneração a ídolos ou imagens, quando usada em seu sentido primário". No seu sentido mais amplo, este vai para adoração de qualquer objeto, pessoa, instituição, ambição que tome o lugar de Deus, ou que lhe diminua a honra que lhe devamos. Assim vem a Adoração dos falsos deuses, levar ao conhecimento do homem algum objeto, imagem ou qualquer objeto que venha tirar a honra e glória de Deus."
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Isaias 42:8 “Eu sou o SENHOR: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.”

Isaias 44:9 “Os que fazem imagens não prestam, e os seus deuses, que eles tanto amam, não valem nada. Os que adoram imagens são tolos e cegos e por isso serão humilhados.”


Rm 1:23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.). Fazemos isso sem sentir, até com coisas, figuras históricas ou míticas. Se há um lugar no coração do homem que facilmente é ocupado por quem não deveria é o lugar de Deus:

Os mandamentos proíbem que adoremos ídolos ou imagens. A Bíblia diz em
Êxodo 20:4,5 “Não faça imagens de nenhuma coisa que há lá em cima no céu, ou aqui embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não se ajoelhe diante de ídolos, nem os adore, pois eu, o SENHOR, sou o seu Deus e não tolero outros deuses. Eu castigo aqueles que me odeiam, até os seus bisnetos e trinetos.”
Para justificar este erro, lançam mão do argumento que não adoram as imagens em si, mas, que reverenciam as pessoas que são representadas através delas. É comprovado que este argumento não tem fundamentação prática, pois, a elas são dirigidas orações, rezas, honras e cultos; além, de atribuir a estas imagens feitos milagrosos. Qualquer que seja a teoria, a prática reflete uma verdadeira adoração às imagens. E a Bíblia define claramente esta forma de culto como idolatria.

 “Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.” 1Sm 12.20,21

A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus freqüentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.


O FASCÍNIO DA IDOLATRIA.

Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos.


1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no

sentido de se manter santo e separado delas.

2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.

3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria (ver a próxima seção), ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.

A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA.

Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.

1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam dos ídolos.

2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios. Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).

3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.

4) O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).

DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA.

1) Ele advertia freqüentemente contra ela no Antigo Testamento. (a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas). (b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38). (c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).

2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles.

(a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo.

(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).

(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).

3) O Novo Testamento também adverte todos os crentes contra a idolatria.

(a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo. (b) Daí, o Novo Testamento nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21). Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).

Fonte: BEP

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28 de mar. de 2010


Deus age em nosso beneficio.
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para poder ficar boiando.Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.Com muita dificuldade e restos de destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e para guardar seus poucos pertences e como sempre, agradeceu.Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando:“O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizestes isso comigo?”Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
- “Viemos resgata-lo” – disseram.- “Como souberam que eu estava aqui?” – perguntou ele.- “Nós vimos o seu sinal de fumaça!”
É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a graça Divina
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27 de mar. de 2010


“Ensina a Criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele”
(Provérbios 22:6)


Tesouros preciosos



Muitos pais pensam que tesouros financeiros são a melhor herança que podem deixar, sem se dar conta de que a maior semeadura que podem fazer sem seus filhos é a palavra de Deus.
Conheça os três tesouros que você pode deixar para o seu filho:
1.Tesouro espiritual


A fé de que a palavra de Deus é verdadeira e tem poder para mudar qualquer circunstância é uma riqueza tão grande que pode ser comparada a tanques que, estando cheios, saciam a sede de seu possuidor e de muitos outros.
Ensinar aos nossos filhos, não só através de conselhos, mas na prática, a como dependermos de Deus em todos os sentidos da vida e, sem dúvida, a maior herança que podemos deixar. A sabedoria que procede de Deus também e uma herança inestimável. É melhor que um filho aprenda como adquirir e manter a riqueza, do que tão somente herdá-la.



2. Tesouro emocional


Um homem maduro e seguro do que é ser homem, que age e vive como tal, é uma preciosidade. Da mesma forma uma mulher que conhece o seu valor. Precisamos ensinar aos nossos filhos os seus verdadeiros papéis na família, na escola, na sociedade. Devemos levá-los a viver uma vida de vitória, livres de todo sentimento de inferioridade. É realmente uma herança desejável sermos livres das prisões emocionais e desfrutarmos do bem eu os relacionamentos adequados podem proporcionar.



3.Tesouro físico


Devemos ensinar nossos filhos a manterem uma vida física saudável, com alimentação adequada, higiene, pratica de esportes, preservando seus corpos. Devemos ensiná-los sobre os danos que o álcool, as drogas, e o sexo fora de hora causam sobre o corpo. O corpo é tabernáculo do Senhor e morada do Espírito Santo de Deus.



Trecho tirado do livro da Bispa Lúcia Rodovalho "Relacionamentos em Crise".


26 de mar. de 2010




Para manter uma família ou um casamento saudável é preciso que, todos os dias, conjuguemos alguns verbos. Confira alguns deles

Amar

Este é o primeiro e mais importante verbo que devemos conjugar. Amar é um verbo de ação. Todos os dias temos que tomar a decisão de amar os filhos, pais e cônjuge. Nós temos que acordar, a cada dia e tomar a seguinte decisão: “a despeito das dificuldades do dia, eu vou decidir amar meu marido, (ou esposa), pai, mãe, filho". Conjugue esse verbo beijando, abraçando, presenteando, elogiando, ajudando, passeando com seu cônjuge, pais e filhos.

Perdoar
É o segundo verbo mais importante. Se queremos construir um casamento e uma família ajustada e feliz é preciso conjugar o verbo perdoar. Jesus disse que deveríamos perdoar sempre. Perdoar é abrir mão da vingança. Perdoar não significa esquecer o que aconteceu, mas fazer com que ofensa cometida contra nós não tenha nenhum efeito sobre o relacionamento.

Compreender
Compreender é um verbo que nos levará a viver em harmonia com os membros de nossa família. Se o marido compreender que a esposa precisa de romantismo, como um peixe precisa de água, terá uma esposa feliz. Se por outro lado, esposas entenderem que o marido precisa ser respeitado e de realização sexual, tudo será melhor no casamento. Se pais compreenderem que os filhos passam por fases e filhos compreenderem as lutas e tensões que os pais vivem a família será mais saudável.

Adorar
Adorar a Deus em família é um verbo que está sendo esquecido pelas famílias nos dias de hoje. Adorar não é somente realizar o culto doméstico. Por exemplo, numa viagem, com o cônjuge ou filhos, ao contemplarem uma árvore frondosa, um riacho, reconheçam as maravilhas de Deus e citem um texto bíblico. É orar, com a família, antes e depois de uma viagem.


Divertir
Não parece, mas esse verbo é muito importante. Divertir em família é essencial para a saúde dos relacionamentos familiares. Brinque de dominó, jogo da memória, pique-pega com seus filhos. Não faça da brincadeira uma competição. O importante não é ganhar, mas rirem juntos. Faça um piquenique com sua família no próximo feriado. Mas tem que ser um piquenique verdadeiro, com farofa, frango assado, toalha estendida no chão, cesta, etc. Você vai perceber que seus filhos nunca irão se esquecer desse dia.

Aceitar
Conjugue esse verbo é será feliz. Muitas das nossas infelicidades se originam da não aceitação do outro. Queremos que nosso cônjuge seja à nossa imagem e nossa semelhança. Aceite que seu marido jamais será organizado como você. Aceite sua esposa do jeitinho que ela é, com aquele insaciável desejo de ter muitos e muitos pares de sapato. Aceite seu filho do jeito que é. Talvez ele não queira ser um médico, como você deseja, mas será um homem ou mulher feliz.

Somente seis verbos foram listados aqui. Com certeza muitos outros poderiam ser lembrados para construirmos uma família e um casamento saudável.

Fonte: www.clickfamilia.org.br

24 de mar. de 2010

CASAMENTO E A FAMÍLIA...


        O PODER DA FAMÍLIA!

Hoje em dia o sentido da familia anda muito deturpado. Muitos não seguem os mandamentos divinos para ter uma familia abençoada e que sirva ao nosso Deus Eterno.
A Familia é uma instituição criada para o cumprimento de propósitos concretos de Deus. Através deles,é possivel atingir aspectos da vontade soberana Dele.

A união de duas pessoas ja era citada desde a criação do homem.
Trata-se de uma instituição de origem divina. A considerar pela declaração bíblica em Gênesis 2: 18, 22 e 24 que está escrito: “Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda... Então da costela que o Senhor tomou do homem, formou a mulher, e a trouxe ao homem...
Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne”.

O CASAMENTO O QUE É?

* Conceito: É a união de duas pessoas de sexos diferentes que entre si concordam sob juramento perante a lei, em viverem juntas e uma para a outra, enquanto vidas tiverem. O casamento envolve duas coisas muito importantes: amor e compromisso. O compromisso consubstanciado na letra da lei, apenas garante alguns direitos relativos a lei do matrimônio; o amor, porém, é que dá sustentação a união. Portanto, embora as duas coisas sejam importantes, o amor deve estar acima de tudo.
Mas estamos nos esquecendo da essência do contrato de casamento, que é a promessa de amar o outro para sempre.
O matrimônio hoje vê-se como algo normal e fácil, é comum ouvirmos pessoas falando e pessoas que já tem 30 anos de casado e que não tem noção nenhuma sobre o que é verdadeiramente um casamento e ainda diz que se casou por amor ,e como assim? e ainda diz que casamento é uma instituição falida? E diz que quer ter privacidade ou seja se quer ter essa privacidade é porque não quer compartilhar mais com a esposa o que se passa na vida dele e então prá onde foi o amor a união e a cumplicidade entre eles? E também se de tudo fala logo em separação,que desse jeito não dá!
Que é isso?
Se prá Deus os dois são uma só pessoa?
E isso podemos encontrar em Matheus 19.6 "Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu."

Essa passagem nos fala que quando nos casamos passamos a ser uma só pessoa e a separação como muitos pensam não é o unico caminho para uma vida feliz quando o casamento está se desgastando. Com muita sabedoria devemos saber levar e lidar com o casamento. Por isso que devemos planejar antes de nos casarmos, e também devemos casar com pessoas que sirvam ao mesmo Deus que nós ( o Deus da Salvação), pois não tem como haver união entre a luz e as trevas.Do outro modo é muito sofrer ,muita luta e muita mais muita oração!
Outros solteiros falam: "Ah! vou casar com ele(a) porque acho que ele(a) gosta de mim, se não der certo eu separo".
Isso não está de acordo com as escrituras. Casamento é algo sério e divino, é um acordo de vontades que, como a bíblia mesmo diz deve ser para toda a vida.
O objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre.

Casamento é o compromisso de aprender a resolver as brigas e as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva, o que muitos casais não aprendem, e alguns nem tentam aprender.
É uma aliança que precisa ser conservada. Para que isto aconteça é necessário que cada uma das partes envolvidas nesse compromisso adote, em relação à outra, atitudes de franqueza, respeito e lealdade, além do amor que deverá norteá-las em tudo o que fizerem juntas ou separadamente, enquanto viverem.
A Escritura afirma que o homem e a mulher casados estão presos um ao outro enquanto ambos viverem, I Co. 7: 1-3. A separação e o novo casamento, a não ser pela morte de um dos dois, não estava no princípio, no propósito de Deus. Foi Jesus quem disse: “No princípio não foi assim”, Mt. 19: 8. Quando feita com base nas orientações da Palavra de Deus, essa união é indissolúvel.
Devemos dar grande importancia a familia e o casamento, pois são duas grandes bençãos que Deus nos concede. O lar é o habitat, isto é, o lugar onde moram os membros da família. lugar onde a família se reúne para tomar as refeições, descansar, conversar, discutir e decidir sobre as questões de interesse comum;

A família é o conjunto de indivíduos consangüíneos formado pelo pai, mãe e filhos, em que os pais são os componentes básicos e os filhos, os complementares. É a mais antiga instituição estabelecida na terra. É a unidade básica da sociedade. É uma instituição que apóia, ampara e protege, ética, moral e socialmente cada membro .

          A família tem 4 funções principais:

a) procriativa: multiplicar e preservar a espécie humana;
b) educativa: cuidar da educação dos filhos;
c) administrativa: prover os meios de manutenção do lar e administrá-los a bem de todos os seus integrantes;
d) afetiva: amar, ajudar, compreender, respeitar, perdoar, proteger, etc.

*** O CASAMENTO VISTO DUMA PERSPECTIVA ANALÓGICA

 * Marido e mulher: No conceito cristão do casamento, o marido é visto como uma figura de Cristo e a mulher como uma figura da Igreja. Assim como Cristo deu sua vida pela Igreja, assim deve o marido dar sua vida pela mulher que escolheu como sua companheira. Do mesmo modo que a Igreja tem o dever de adornar-se e conservar-se pura e imaculada para poder agradar a Cristo, deve também a mulher amar, respeitar e agradar seu marido. Quando isto acontece na relação conjugal, o lar passa a ser um lugar aprazível e a família uma fonte de bênção.

 * Os filhos: Como integrantes da comunidade familiar, os filhos merecem atenção especial da parte dos pais. Precisam ser educados, amados, compreendidos, respeitados e protegidos. A boa relação entre os membros da família resulta em harmonia e entendimento no lar. No dizer da Escritura, o que acontece com um, passa ser comum a todos, porque o regime de interdependência que deve prevalecer em todo lar socialmente bem estruturado, faz com que cada um participe do que está acontecendo com os demais.

***
Em Efésios 5:21-33, Paulo descreve a dinâmica do relacionamento entre homem e mulher no casamento. Embora não haja diferença entre homem e mulher diante de Deus (Gálatas 3:26-29), eles possuem papéis diferentes: o homem deve amar a mulher e liderá-la e a mulher deve respeitá-lo e se submeter a ele. Essa foi a maneira que Deus estruturou o casamento para que os dois pudessem ser uma única carne (Gênesis 2:24) e, assim, completamente unidos.

    Nunca nos esquecendo de estarmos sempre baseados na palavra Dele para que tudo quanto for feito em nossas vidas, não seja somente do nosso querer mas da vontade de Deus. Pois ,Ele é que tem o melhor para a vida de cada um de nós.

                    Que Deus abençoe e guarde a vida de todos e que essa mensagem sirva de alguma forma para as pessoas que a lerem.

"Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o seu coração...cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor a que estais servindo"
Col. 3. 23 e 24

23 de mar. de 2010

22 de mar. de 2010














"Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; anunciai a sua salvação de dia em dia." (Salmos 96:2)












"está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém contente? Cante louvores".



Tiago 5.13









Louvar a Deus é a mais absoluta expressão de amor a Ele. Adorá-lo com profundidade e inteireza de coração é a extrema consagração da alma ante sua grandeza e soberania.









"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos." (Hab.3:17-19)












21 de mar. de 2010

- FÉ -

A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível!!!

"Una, a sua fé à palavra de Deus e descanse na fidelidade do Altíssimo."

A fé é "o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem"
(Hebreus 11:1),

"Respondeu-lhe o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá" (Lc 17.6).

Da mesma forma que uma semente de mostarda,através da nossa fé ,podemos crescer e sermos grandiosos,capazes de remover obstáculos e realizar grandes feitos em qualquer tempo.Mas se temos o principal a FÉ!
E ela não precisa ser alardeada aos quatro ventos para mover montanhas,basta que ela exista em nossos corações.Nós iniciamos nossa fé,com a intimidade com o Pai,e nessa transformação íntima,é que crescemos espiritualmente.E nada melhor do que conversar com o nosso Senhor e saber que Ele está conosco em todos momentos, que sabe e conhece nosso agir, pensar...
E aonde está nossa fé?
Essa pergunta nos faz refletir sobre seu poder e de como as coisas se tornam dificeis.E como se tornam fáceis quando acreditamos em Deus.
E ter fé é isso... crer no impossível,e ver o invisível.

Até achamos que temos!
Sabendo que no tempo certo do Senhor seu sonho,projeto se realizará!
...Bom,ou não !
Ruim não é?
Mas, e se Ele não quiser?
Temos que está preparados para recebermos um não também!
Quando vemos que nossos planos não aconteceram,ficamos tristes,murmuramos,e pensamos sempre ..." Deus se esqueceu de mim"...e muitas vezes não agradecemos por isso,não louvamos,que era isso que deveríamos fazer,louvar sempre em todo tempo. Pois,que seja feita a vontade do Senhor pois,a vontade Dele é boa,perfeita e agradável,e se essa porta fechou ,esse sonho minguou,é porque coisas melhores virão,outras portas se abrirão e bem mais largas,para glória de seu nome!
Somente creia!...
FÉ não é só a certeza daquilo de que não se pode ver, fé é a certeza de que Deus está sempre ao nosso lado, nem sempre para nos abençoar naquilo que aos nossos olhos é o melhor para nós, mas esse é o papel de pai, Ele nos abençoa somente naquilo que realmente vai nos trazer felicidade e paz, e principalmente, nos abençoa naquilo que vai fazer com que permaneçamos continuamente em comunhão com Ele.

Só sei que sem FÉ é impossível agradar a Deus!!

Espero que possamos a cada dia crescermos na presença do Senhor, na intimidade, na Fé...Por isso façamos a vontade do Pai, Ele nos fortalecerá e nos fará uma pessoa cheia de Fé e disposta a serví-lo com alegria.

...SENHOR JESUS APERFEIÇOE A MINHA FÉ!!!

Que o Senhor os abençõe grandemente...

18 de mar. de 2010

Queridos meditem na passagem abaixo:

O que e mais importante SER FELIZ OU TER RAZÃO?

Oito da noite, numa avenida movimentada. o casal já esta atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire , na próxima rua, a esquerda. Ele tem certeza de que e a direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira a direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais...
E ela diz: - Entre TER RAZÃO e SER FELIZ, prefiro SER FELIZ. Estávamos a beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nos gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de te-la ou não.

Desde que ouvi esta historia, tenho me perguntado com mais frequência: "QUERO SER FELIZ OU TER RAZÃO"?
Outro pensamento parecido, diz o seguinte: ' NUNCA SE JUSTIFIQUE. OS AMIGOS NÃO PRECISAM E OS INIMIGOS NÃO ACREDITAM."

Transcrita,Pra Lúcia Miranda

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17 de mar. de 2010

Manchinhas na alma...


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Receita Para Eliminar Manchinhas da Alma:

Ingredientes:
1 litro de ternura
1 litro de óleo concentrado de paciência
1 quilo de perdão em pó
1 litro de essência de amizade
2 litros de bom-humor
3 litros de extrato concentrado de solidariedade humana
1 litro de esperança
2 litros de tolerância
10 pitadas de sorrisos espontâneos
2 litros de essência de Amor Universal
1 folha de papel de carinho do seu tamanho.

Modo de Fazer:Misture o amor, o perdão e os sorrisos espontâneos no caldeirão
que se encontra no fundinho do seu coração.Passe os outros ingredientes por uma
peneira bem grossa e adicione-os aos do caldeirão.Leve o caldeirão ao fogo alto
da sua bondade, mexendo sempre até alcançar o ponto de pasta cremosa.
Deixe a pasta esfriar, até ficar morninha.Abra a folha de papel de carinho e
besunte-a com a pasta.Deite-se sobre a folha de papel de carinho e enrole-se
nela.Suspire bastante, profundamente.
Relaxe.Pense em momentos alegres que fizeram com que você risse sonoramente.

Pense naqueles outros que fizeram com que você se derretesse de ternura.
Sinta o gosto de mel de abelhas .Sinta o perfume das flores que você acha bonitas.
Sinta a temperatura de uma noite de verão estrelada.Ouça a música alegre do rouxinol.Mantenha o seu coração pleno de emoções boasAguarde até que a
pasta cremosa e a folha de papel de carinho tenham sido completamente absorvidas.
Resultado:Você perceberá que todas aquelas manchinhas que o(a) aborreciam

em relação ao próximo, ao bem-conviver, terão desaparecido.
Caso uma ou outra persista, repita a receita .

Elas desaparecerão por completo e
VOCÊ será FELIZ


Desconheço o Autor


16 de mar. de 2010

PEDIR PERDÃO...



Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. (Mat. 11:29)


“Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” Mt. 18:21,22


Porque pedí-lo?

Bom ,de uma atitude humana de quem me deixou essa dor e que tomava conta do meu coração, perpassando o meu peito e atormentando a minha alma,mas ,com a força superior de Jesus eu pedi o perdão... Jesus falou comigo e disse-me libere o perdão ,peça perdão e deixe-me está no comando de sua vida!Ouvi e obedeci o que Jesus falou a Pedro,é difícil ...pedir o perdão mesmo você não tendo essa culpa toda.


Escrevo aqui uns trechos que li de um pastor chamado Nelson:
"Que quando abrimos as nossas mentes, os nossos corações na direção daquele que tem as respostas, Isto é quando nos voltamos em sinceridade para Deus. Ele sim, Jesus, tem as respostas para as nossas inquietações pessoais e familiares.
Mas,existe um fator que trava toda e qualquer possibilidade de comunhão intensa com Deus e com os nossos semelhantes. É a falta de perdão. Não perdoar aquele que nos agride, aquele que tem traído a nossa confiança fará com que os céus se fechem para nós. Pedro argüiu Jesus “até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes” Na mente de Pedro surge um número, o número sete que estava condicionado a lei dos judeus. Porém ao responder a inquietação de Pedro, Jesus o surpreende dizendo-lhe : “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.“ Isto representa no meu modo de pensar que quatrocentos e noventa vezes devo perdoar o meu irmão por uma mesma ofensa recebida.
Em outras palavras. Se o seu filho lhe fez algo que o chateou, aquela ofensa deverá ser perdoada 490 vezes. Se o seu cônjuge o magoou em alguma área, 490 vezes o perdão deve entrar em ação. O perdão é Divino, é de Deus mas para praticá-lo também devo estar em Deus. Hoje é tão comum pensarmos que basta apenas pedirmos perdão a Deus e resolveremos a questão pendente com o nosso irmão.(a) Não é assim que o problema será resolvido. Eu tenho que ter aquela consciência que se eu pequei eu devo procurar a pessoa que está sendo alvo de minha inquietação pessoal e pedir-lhe perdão. Depois eu terei liberdade de ir perante Deus para pedir-lhe perdão também. Tantos relacionamentos rompidos principalmente nas famílias por falta do temor do Senhor.
Deus está em nossos dias e principalmente na família mostrando-nos que para alcançarmos a paz, a alegria, harmonia de pensamentos e comunhão com Deus e uns com os outros o perdão se faz necessário sempre.Somente com o coração livre, sem rancor, sem ódio é que teremos famílias abençoadas e felizes no Senhor. "


Mas é, estando com a alma limpa não tem preço,mesmo não tendo ouvido da outra pessoa que te perdoa também.

Eu nem me importo pois eu pedi, e de coração!


Como disse George Herbert, a falta de perdão destrói a ponte sobre a qual nós mesmos temos que passar.


Não temos como discordar de Philip Yancey: “Pior do que perdoar é não perdoar”, visto que não perdoar nos torna prisioneiros do passado e exclui todo o potencial de mudança.


Luis Carlos Prestes, um dos maiores símbolos dos ideais da revolução socialista no Brasil, quando perguntando se tinha alguma mágoa daqueles que o perseguiam, respondeu: “Mágoa, eu? Não. Sou um homem livre”.


Lewis Smedes escreveu: “A primeira e geralmente única pessoa a ser curada pelo perdão é a pessoa que perdoa (...) Quando genuinamente perdoamos libertamos um prisioneiro e então descobrimos que o prisioneiro que libertamos éramos nós”.


"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15).


“Senhor, ensina-nos a perdoar a quem nos tem ofendido, assim como o Senhor tem perdoado as nossas ofensas também. Por Jesus.

Amém”.

12 de mar. de 2010

CRISTO É ASSIM – SALVA ATÉ PADRE!


O   PADRE


                                                                                     O Padre O SALVO
                                                                                              (in memoriam)




CRISTO É ASSIM – SALVA ATÉ PADRE!
Um breve resumo deste livro...

O NOBRE LEITOR, além do seu corpo, a matéria, possui a alma.
Com a morte o seu corpo talvez será cremado. Reduzido em poucos minutos a um insignificante punhado de cinzas...
Há pessoas que, antes da morte, autorizada a cremação, pedem que suas cinzas sejam jogadas num rio ou de um avião espalhadas sobre os campos...
O homem com todo o seu orgulho reduzido a algumas gramas de cinzas atiradas ao vento ou diluídas na água!
Enquanto o seu corpo estiver sendo transformado em asqueroso pus ou em leves e inexpressivas cinzas, a sua alma permanecerá.
Por ser espiritual sua alma é imortal. Ela jamais morrerá!
Você é uma PESSOA por ter em si a alma.
Aos animais você não chama de pessoa. Ao seu garboso cavalo você não chama pessoa. Nem ao seu cão, sempre amigo e fiel. Nem ao seu gatinho de pelo fofo, prazeroso em ronronar aos seus pés. Nem ao papagaio que repete palavras engraçadas você chama de pessoa.
Por que? Porque os animais não têm alma.
Ao seu filho pequeno você respeita como pessoa, pois ele, de fato, é uma pessoa, pois tem alma.
O que faz o homem PESSOA é, portanto, a alma.
A alma que o torna ser imortal.
Não importa que o seu corpo se corrompa. Você permanece para todo o sempre. Por ter alma você é um ser imortal.
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A morte consiste na separação entre a alma e o corpo.
Ela significa a destruição do corpo. Não da alma.
Separada do corpo, a alma entra na Eternidade.
E na Eternidade ela terá um destes dois lugares: Céu ou inferno.
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Do lado de lá desta vida só há esses dois lugares.
Não há purgatório a oferecer nova esperança de purificação.
Não ocorrerá a reencarnação.
Purgatório e reencarnação foram imaginados por religiões de homens.
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Ah! Você estranhou a palavra INFERNO?
Parece-lhe absurdo repeti-la hoje, na era da técnica? De tantos inventos? Da ida do homem à lua?
Parece-lhe inconveniente pronunciá-la hoje quando se fala tanto em Amor, Paz, Compreensão, Bondade...
Poderá parecer-lhe absurdo e inconveniente dizer a palavra INFERNO, mas, nem por isso, ele deixará de existir.
Jesus Cristo falou muito sobre o inferno. Mais do que sobre o Céu.
Aliás, se não existisse o inferno a Vinda de Jesus Cristo ao mundo seria desnecessária. Sua Morte, sem sentido.
Teria vindo e morrido para que?
Ele disse: "PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ, NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA" (Jo 3:16 b).
Perecer? Perecer no inferno, o tormento eterno, "o fogo que nunca se apaga" (Mc 9:45).
Quem diz que não crê no inferno faz Jesus mentiroso. Quem diz que não crê no inferno não pode dizer-se cristão. Eu creio no inferno porque Jesus falou sobre ele muitas vezes.
Desde muito criança desejava ir para o Céu.
Criado num lar muito católico, fui levado às práticas e às devoções da religião católica, em tenra infância.
Tão pequeno era que nem me lembro de quando fui levado a assistir missa.
Com seis anos já fiz a minha primeira confissão ao padre e com menos de sete anos fiz a chamada primeira comunhão, hoje denominada primeira eucaristia.
Preocupava-me seriamente com a salvação eterna da minha alma. Queria ir para o Céu.E mais ainda. Desejava ardentemente ter certeza absoluta de ir para o Céu logo depois da minha morte.Nunca me conformei com a dúvida neste assunto.Queria garantir minha salvação eterna e ter certeza do Céu.
E quanto à salvação eterna de sua alma que garantias você tem? Que certeza?
A sua religião lhe dá paz íntima na certeza absoluta de salvação eterna no Céu?
Ou só lhe promete a reencarnação? Ou o purgatório? Rezas em favor de sua alma? Missa de sétimo ou de trigésimo dia?
A sua religião, a religião em que você nasceu, lhe garante a ida para o Céu imediatamente depois da sua morte?
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Você nem pensa na salvação de sua alma?
Então, aquilo que você chama de sua religião é muito ruim. Nem lhe leva a pensar no assunto mais grave do homem neste mundo.
Eu sei! Você passa muito tempo sem pensar no assunto. Mas, às vezes você pensa...
Agora, reflita! Se a sua religião não lhe oferece garantias de salvação eterna, para que lhe vale essa religião?
Preocupado e sempre muito preocupado com a salvação eterna da minha alma no Céu, resolvi ser padre. Informaram-me de que o padre está salvo. Que ele goza da certeza da salvação de sua alma porque ele é ministro de Deus e representante de Jesus Cristo. Embora muito católico, meu pai, contudo, impediu-me o imediato ingresso no seminário. Achava ele que eu era muito criança e aquele meu desejo poderia ser passageiro "como fogo de palha" . Fiz todo o curso primário. E depois o ginásio. E estudei num colégio que não era de padres e nem o vigário da cidade tinha qualquer influência nele. Só de raro em raro, aparecia por lá. Não tínhamos sequer aula de religião. Apesar de tudo, conservei sempre o desejo de ser, padre. Entrei no seminário católico com dezessete anos de idade. Com idade suficiente para saber o que queria. Durante o tempo de ginásio, o da minha adolescência, permaneci livre da corrupção do mundo. Durante o meu ginásio só fui ao cinema uma única vez. E assim mesmo para assistir um filme histórico da Primeira Guerra Mundial. Nunca aprendi a dançar. Nunca namorei.Nunca namorei porque queria ser padre. Minha vida de estudante de colégio se resumia no trabalho, no estudo e na assistência às missas, às rezas, a ajudar o vigário, ao confessionário, às devoções aos "santos" a às "nossas senhoras" .
Feitos os estudos no seminário católico em S. Paulo, ordenaram-me sacerdote no dia 8 de Dezembro de 1949 em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.Ao terminar a solenidade sabia-me padre, mas não tinha certeza de minha salvação eterna.Era padre, contudo, sem salvação.E fui cantar a minha primeira missa em S. Joaquim da Barra (Interior do Estado de S. Paulo), minha cidade natal.O povo me recebeu com muita festa. Era o primeiro filho da terra a se tornar padre.Fui hospedado na casa do vigário local.Não era mais o padre do meu tempo de criança.Encontrava-se lá, como vigário, na ocasião da minha primeira missa, o padre João Delpero.Ele deixara a sua pátria, a Itália, com os seus parentes e viera sozinho para o Brasil. E ao invés de ficar numa grande cidade, ele quis ir para uma bem pequena, como era S. Joaquim da Barra naquele tempoAo terminar a solenidade sabia-me padre, mas não tinha certeza de minha salvação eterna.
Pouco antes da minha missa de padre novo, que aconteceu à meia-noite da festa do Natal do mesmo ano de 1949, o padre João Delpero foi ao meu quarto, pedindo-me que ouvisse a confissão dele.Perturbado com aquele pedido, sentei-me numa cadeira e o padre ajoelhou-se aos meus pés. Senti uma enorme emoção porque era o primeiro padre que se confessava comigo.Fiquei surpreso quando o padre João Delpero, com 75 anos de idade, reclinou sua cabeça branca sobre os meus joelhos a se pôs a chorar.E como ele chorava! O seu corpo tremia todo.Depois de algum tempo, ele ergueu o rosto... Aquele rosto enrugado pelos anos e pelos sofrimentos. Com os olhos esmaecidos pelas lágrimas. Com os lábios trêmulos. Olhando triste para mim, disse-me:
– Estou sofrendo de câncer. Vou morrer logo. Mas tenho pavor da morte. Ainda não salvei a minha alma. Não sei se vou para o Céu...Fiquei transido de susto.O padre João Delpero, um santo, sem certeza de salvação. E já era padre há 50 anos!Nada pude lhe dizer...Cantei a minha primeira missa sofrendo um grande desapontamento. Uma terrível angústia.O padre João Delpero, um santo, sacerdote há 50 anos e sem salvação...E, em Janeiro de 1952 fui transferido para o Recife, Capital do Estado de Pernambuco.Quando lá cheguei havia uma instituição social católica sofrendo grave crise financeira. Estava desacreditada no comércio que não lhe vendia a fiado nem uma caixa de fósforos
Muita gente pensa que a prática da caridade salva o pecador. Acha que a esmola é meio de salvação.É engano!
A caridade não produz salvação. A esmola não favorece merecimentos para ela.
A pessoa pode criar órfãos, sustentar velhinhos desvalidos, distribuir aos pobres suas riquezas, visitar a ajudar doentes nos hospitais a detentos nas cadeias... Pode fazer tudo. Mas por causa dessas obras não merecerá o perdão dos seus pecados e a salvação de sua alma.
Temos evidentemente o dever de praticar boas obras e de fazer esmolas.
Pelo fato, porém, de se cumprirem esses deveres, nem por isso se está credenciado à salvação.Trata-se apenas do cumprimento de obrigações humanasSob a minha gestão a Companhia de Caridade se tornou, já em 1955, na maior e na mais bem organizada obra social católica de nosso País.Embora sacerdote, humanamente falando, realizado, faltava-me paz interior na certeza de vida eterna.
Com efeito, o cardeal Agnelo Rossi – o único cardeal brasileiro levado para Roma a fim de trabalhar junto do papa – o cardeal Agnelo Rossi, em carta de 21 de novembro de 1971, dirigida ao atual arcebispo de S. Paulo, Sr. Evaristo Arns, destaca o seu reconhecimento pelo meu valor como padre, dizendo: “Como seu amigo professor e observador de suas atividades como seu bispo que fui, reconheço ser ele um dos sacerdotes mais cultos do Brasil. É invejável a sua enorme capacidade de trabalho. Inteligente, culto é, ainda, teimosamente trabalhador”.
Essa posição de prestígio em nada me favorecia espiritualmente.Ouvi confissões dos meus fiéis. E o confessionário se constituía na minha maior tortura porque o problema dos meus melhores e mais fervorosos fiéis era o meu problema.
A maioria dos que se dizem católicos nenhuma preocupação tem com o problema de sua salvação eterna.
Há, porém, católicos ardorosos, sinceros e torturados na busca dessa bênção.Aliás, quanto mais fervoroso é o católico, mais angustiado, mais torturado é.
O padre que se converte a Jesus Cristo, sobretudo se exerceu por muitos anos o sacerdócio, carrega marcas inapagáveis. Ele sente a angústia de saber sobre muita gente que, aflita, vai aos confessionários à procura de perdão, sem nunca encontrar.Preferiria mil e mil vezes jamais tê-las ouvido.
E pela pessoa do papa Pio XII nutria profunda reverência a entusiasmo inexcedível. Aliás, é ele, ainda hoje, sem favor algum, o maior pontífice de toda a história do romanismo. Maior do que Constantino Magno, o fundador do catolicismo.
Em meu livro: “PEDRO NUNCA FOI PAPA! NEM O PAPA É VIGÁRIO DE CRISTO”, ao relatar minhas experiências de padre devoto do “santo padre”, estendo-me em informações sobre a personalidade destacada de Pio XII na política mundial sua contemporânea a nas reformas internas de sua grei que serviram de base a roteiro para as modificações superficiais promovidas pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.A grandeza pessoal de Pio XII não o livrou de uma morte entre desesperos indizíveis.
Certa tarde, chamado às pressas, encontrei o meu velho amigo, o amigo bispo de Nazaré da Mata, em agonia.Impossibilitado de se confessar pela última vez, balbuciou algumas palavras ininteligíveis e, no auge do desespero e com o seu derradeiro suspiro, bradou:
– Estou indo para o inferno!!! E morreu...Só tive tempo de colher as folhas de papel da relação dos seus pecados, dobrá-las, guardá-las no bolso interno da minha batina e enxugar-lhe as duas últimas lágrimas... E desmaiei!
Teria, porventura, assassinado alguém? Teria roubado? Teria desonrado o lar alheio?Não! Sua vida sempre foi de homem honrado nos padrões da sociedade. Seus pecados eram os de qualquer pecador comum.Aliás, sempre ele procurou agradar a Deus servindo fielmente a sua religião católica.Mas, a confissão frustrara seu coração ansioso do perdão de Deus a da salvação eterna de sua alma.
É isso mesmo!O católico fervoroso repete os seus pecados em confissão e jamais está seguro do perdão definitivo, total, pleno, de Deus.O confessionário não perdoa pecado algum. Não perdoa ninguém.A própria doutrina católica sobre o chamado sacramento da penitência, a confissão, revela sua inutilidade e desvaliaO confessionário se propõe a conceder um meio-perdão. E se é meio-perdão não é perdão algum.
Nem sei o que posso fazer no sentido de esclarecê-las e ajudá-las a escapar do horror do confessionário.O perdão de Deus é completo porque o Sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado. Todo em número e todo em maldade,Completo, pleno, o perdão de Deus abrange a malícia do pecador e o castigo do pecado.Pleno, total, o perdão de Deus é, outrossim, definitivo. Absoluto.Referindo-se aos crentes evangélicos em Jesus Cristo a Bíblia nos apresenta esta magnífica promessa de Deus: “E jamais me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades” (Hb 10:17).
São palavras a expressarem o valor absoluto do perdão que Deus concede ao pecador arrependido e confiante em Jesus Cristo como seu ÚNICO a TODO-SUFICIENTE Salvador.
Excelentes sacerdotes. Dedicados. Honrados. Consagrados ao seu ministério de padre a de bispo. Piedosos. Generosos para com os pobres.E a morte deles foi uma tragédia porque eles não conseguiram vida eterna.E como será a morte de padres de vida má? E são eles a maioria!Assistia algumas mortes desses padres. Se a dos bons é de terror, imagine-se como é a dos maus sacerdotes.É assim que eles morrem...
E eu que havia me ordenado padre para garantir a salvação eterna da minha alma encontrei isso lá dentro do sacerdócio católico.A morte de quem não é crente evangélico em Jesus Cristo é um terror!Como padre – e no exercício fiel do meu sacerdócio – não encontrei salvação para minha alma. Só encontrei horrores e desespero, sobretudo no confessionário.Se continuasse como padre não me salvaria como nenhum padre, nenhum bispo, nenhum papa se salva.
Uma tarde um padre de Aparecida me contou como, de fato, apareceu nas águas do Rio Paraíba a pequena imagem da Senhora Aparecida.Foi o meu último desapontamento lá dentro.Escrevi um pequeno livro chamado: A SENHORA APARECIDA, no qual relato como realmente se deu a descoberta da imagem daquela “senhora”, suposta padroeira do Brasil.E uma história estarrecedora a mistificar milhões de patrícios nossos, que cada ano, levam fortunas fabulosas para os padres de Aparecida.
Não admitia que ninguém atacasse a minha religião de padre e, por isso, perseguia os crentes.Pela minha cabeça jamais passara, nem em sonho, a idéia de um dia tornar-me crente evangélico em Jesus Cristo.Aí surgiu um outro problema. Uma gravíssima dificuldade. A Bíblia, a Santa Palavra de Deus, combatia doutrinas e práticas da minha religião de padre.E eu não admitia que nem Deus atacasse a minha religião católica. Que nem Deus a desfeiteasse.Quanto sofrimento ao ver a Bíblia, na qual já cria como Palavra de Deus, desmascarar os erros do catolicismo!
Agora, abri-o ao acaso e, em João 11, li o registro da ressurreição de Lázaro. Senti-me confortado em minhas atribulações. Levei-o para o meu quarto com a intenção de continuar aquela leitura.
cada instante que me era possível, ia ao meu quarto para ler trechos da Bíblia.No seminário católico aprendi a não crer na Bíblia. Ensinaram-me ser ela um livro de mitos, de lendas, de fábulas, de “contos da carochinha”.Lendo-a agora, a ciência me levou a crer na Bíblia como Palavra de Deus.Crendo nela assim descobri ser ela a ÚNICA e INFALÍVEL Regra de Fé a de Prática Religiosa por ser a ÚNICA e INFALÍVEL Fonte da Revelação Divina.
Lia-a com fé e devoção. Sabia que, através dela Deus estava me falando.
Aí surgiu um outro problema. Uma gravíssima dificuldade. A Bíblia, a Santa Palavra de Deus, combatia doutrinas e práticas da minha religião de padre.E eu não admitia que nem Deus atacasse a minha religião católica. Que nem Deus a desfeiteasse.Quanto sofrimento ao ver a Bíblia, na qual já cria como Palavra de Deus, desmascarar os erros do catolicismo!
Fizera, certo domingo de setembro, uma imponentíssima procissão com muitos andores de "santos". Gostava muito de fazer procissão. E todas muito solenes e muito bem organizadas.Recolhido sozinho à casa paroquial, fui continuar a ler a Bíblia. Lia-a em Isaías.Em 45:20 desse Profeta, Deus me condenou por haver feito aquela solenidade, com as seguintes expressões: "nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, a rogam a um Deus que não pode salvar".
Transtornaram-se meus pensamentos. Enchi-me de cólera contra a Bíblia. Rasguei-a. Queimei os seus pedaços, prometendo-me nunca mais lê-la. Atenderia assim o insistente conselho do meu bispo que me dizia que se continuasse a ler aquele Livro acabaria louco.Depois de alguns dias, contudo, arrependi-me do meu gesto, adquiri outro exemplar da Bíblia a continuei a examinar a Palavra de Deus.
E assim, entre torturas íntimas inenarráveis, destruí nas chamas do fogo, dezoito exemplares da Bíblia porque não tolerava nenhum ataque à minha religião católica, nem vindo esse ataque da parte de Deus.
Para mim a palavra do papa valia tudo.Queria aceitar a Bíblia como Única Regra de Fé. Mas, achava que a Bíblia autorizava os ensinos do papa, o vigário de Cristo na terra, consoante a doutrina romana.
O Espírito Santo me sustentou naquela luta.
Com muitos sofrimentos para mim, a Bíblia, qual potente martelo, foi esmiuçando e reduzindo a nada minhas convicções em todas as doutrinas católicas. Uma a uma...Entre esses padecimentos atrozes, descobri na Santa Palavra de Deus, o Plano de salvação do pecador, Plano esse estabelecido pelo Senhor, que é pela fé – e exclusivamente pela fé – em Jesus Cristo, como ÚNICO e TODO.SUFICIENTE Salvador.
Havia aprendido no seminário católico esse ensino, mas como doutrina protestante. Agora, encontrei-o na Bíblia.E, às 2h30 da madrugada de 8 de novembro de 1961, sendo ainda vigário em Guaratinguetá, converti-me a Jesus Cristo, aceitando-O pela fé na qualidade de meu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Salvador.
E Jesus me salvou!
Naquele instante encontrei aquilo que procurava desde a infância: salvação eterna para minha alma.Encontrei-a em Jesus Cristo.
O bondoso amigo leitor também poderá conseguir de Jesus Cristo a salvação eterna de sua preciosa alma.É a promessa dEle em favor de todos quantos nEle confiam.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3:16) .Ele, categórico, também afirma: "Quem crê nEle não é condenado...” (Jo 3:18).
Jesus Cristo é um Salvador de palavra. O que Ele promete, cumpre.
Não basta crer em Cristo. É preciso crer de modo correto. E preciso crer como Deus quer que se creia.Os nossos pontos de vista ou as nossas opiniões de nada valem para Deus. O que Lhe interessa é que cumpramos a Sua Vontade Soberana. O que Lhe interessa é que creiamos em Jesus como Ele quer que nEle se creia.
Ele promete salvação. Por conseguinte, Ele a dá a quem satisfaz as condições por Ele próprio estabelecidas.
João, no Quarto Evangelho, anotou estas outras expressões do Redentor: “E dou-lhes a vida eterna, a nunca hão de perecer, a ninguém as arrebatará da Minha Mão” (10:28) .Percebeu?
O crente em Jesus Cristo nunca há de perecer. E ninguém, nem o diabo, tem poder de retirar o salvo das Mãos Onipotentes do Redentor.A promessa de salvação eterna é a mais repetida por Jesus ao longo dos Santos Evangelhos.
De certa feita, os setenta discípulos voltaram à presença do Mestre muito felizes e jubilosos por causa dos prodígios que viram. "Senhor, pelo Teu Nome, até os demônios se nos sujeitam" (Lc 10:17), disseram eles.
Jesus, porém, disse-lhes:
"Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes, por estarem os vossos nomes escritos nos Céus" (Lc 10:23).
"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a Minha Palavra, e crê nAquele que Me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (Jo 5:24). .
Sobre a fé inútil o Mestre tem uma Palavra muito séria: “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus”.Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-Me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Mas em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." (Mt 15:6-9).
Veja, quem diz que crê em Jesus e, ao mesmo tempo, crê em outros personagens ("santos", "nossas senhoras", padres, guias, pais-de-santo, por exemplo) a em outras coisas (imagens, água benta ou fluida, medalhas, rosários, horóscopos etc . ) tem uma fé dividida . E não pode ser salvo.
Como padre eu cria no purgatório; em Maria, advogada dos pecadores, medianeira co-redentora; na missa; nos sacramentos; no papa, que considerava "santo" por ser vigário de Cristo... Cria em tanta coisa, como todo padre deve crer. E, por isso, não estava salvo.
Jesus quer que se creia nEle como ÚNIC0 e TODO-SUFICIENTE Salvador, como, de fato, Ele é, consoante afirmam as Santas Escrituras: "E em nenhum outro há, salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4:12) .
O pecador só é salvo por Jesus. E por mais ninguém!
Querer crer em outras coisas é tornar vã a fé em Cristo e, neste caso, Ele não salva.
Por isso, tanta gente que diz crer em Cristo não tem salvação e duvida até de que alguém possa tê-la.
Aceitando Jesus como ÚNICO a TODO-SÜFICIENTE Salvador, dEle recebi a vida eterna . E desde aquele dia 8 de novembro de 1961, nunca duvidei de estar salvo. Sei com toda a certeza, com absoluta segurança que, quando partir desta terra, imediatamente depois da minha morte, entrarei no gozo eterno do Céu ao lado de Jesus. Aleluia!
Precisei abandonar todas as doutrinas erradas do catolicismo. Se continuasse a crer nelas, por exemplo, na missa ou no purgatório, é porque não confiava ainda só em Cristo. Então, continuaria sem salvação.
Ao aceitar Jesus Cristo como meu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Redentor, era-me impossível continuar a crer em Maria como co-redentora.
Ao confiar em Jesus Cristo como meu ÚNICO a TODO-SUFICIENTE Salvador, era-me impossível continuar a crer no purgatório, onde, segundo o ensino católico, as almas pagam pelos seus pecados.
Deixei de crer no purgatório – que, aliás, nunca existiu – porque confio no Sangue de Jesus Cristo que nos purifica de todo o pecado.
Não crendo mais no purgatório, não podia mais crer no valor de rezas e missas por alma de quem morreu.
Ao confiar em Jesus Cristo como meu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Salvador, era-me impossível aceitar a missa que pretende repetir e renovar o Sacrifício, de Cristo na Cruz do Calvário.
O Sacrifício de Cristo é de Valor Infinito. Só foi realizado uma vez. Então, ele não pode ser repetido ou renovado como quer a doutrina católica da missa.Não podia mais continuar a crer na autoridade do papa, a do meu bispo.
Ao confiar em Jesus Cristo como meu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Salvador, deixei de ser católico!
Se não cria no purgatório e nem no valor de rezas por alma dos defuntos – exatamente por haver aceitado Jesus como Ele quer que nEle se creia – se não cria mais na missa; se não cria em tantas "nossas senhoras", nem nos "santos", nem nos sacramentos; se não cria em mais nada do catolicismo, evidentemente que não podia continuar como padre.Então, em sã consciência abandonei o sacerdócio católico romano.
E, porque Jesus quer, fui batizado como Ele foi batizado.



Distinto(a) leitor(a), Jesus deseja salvar você. Ele quer você no Céu ao Seu lado.
Na Cruz do Calvário, Ele derramou o Seu Divino Sangue até à gota final para salvar todos os pecadores que, arrependidos, nEle confiam de todo o coração.
Chegou a sua vez de se converter a Jesus Cristo. De arrepender-se de todos os seus pecados a aceitá-lO pela fé – e exclusivamente pela fé – como o seu ÚNICO e TODO-SUFICIENTE Redentor.



Se Ele salva até padre, salva também você. É só confiar nEle como Ele quer que se confie.
Às pessoas que desejam conhecer toda a minha vida de sacerdote católico romano recomenda-se a leitura do livro: ESTE PADRE ESCAPOU DAS GARRAS DO PAPA!!!É o livro da minha vida. Aníbal Pereira dos Reis



Esta publicação é o texto original do livro "Cristo é Assim - Salva até Padre", de autoria do Dr. Aníbal Pereira dos Reis (in memoriam), com autorização para publicação na Internet, confirmada em 13/08/07, de sua viúva d. Lourdes Reis, detentora dos direitos autorais.

10 de mar. de 2010

Armadura de Deus


Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; (Efésios 6:13-17 ).

A ARMADURA
O cinturão da verdade é a sustentação da armadura. Jesus é verdade. O compromisso com Ele e com a sua Palavra é o que sustenta a armadura. Esse compromisso com a Verdade não é apenas uma espécie de assentimento, de concordância intelectual. Cingir-se da verdade é viver a vida tendo a verdade como norteadora de suas atitudes. A Verdade precisa invadir seus negócios, seus estudos, sua família, suas amizades, seu casamento e onde mais você estiver. Esse é o ponto de partida das batalhas.

A couraça da justiça é forma de proteger seu relacionamento com Deus. Para vesti-la, eu preciso antes retirar a minha couraça de pano podre feita na base na tentativa de troca de favores com Deus. Couraça de pano podre não protege, mas a couraça da justiça de Deus sim! Quando pela fé eu compreendo o quão distante estou de Deus, reconheço minha incapacidade de controlar a vida e decido confiar em Jesus para me conduzir de volta para perto do Pai. Ele me declara justo. Precisamos tirar de cima dos ombros nossa justiça própria para que a Graça do Senhor nos guarde. Ai, justificados por Deus, poderemos enfrentar a batalha.

As sandálias do evangelho da paz. As sandálias do soldado romano eram de couro. Na armadura de Deus as sandálias são de paz. O evangelho da paz são as boas notícias de que Deus, através de Jesus, reconciliou o mundo consigo mesmo. Assim podemos ter paz com Ele e paz com nossos irmãos e companheiros de batalha. Não podemos sair para a batalha descalços, olhando para o chão. Precisamos calçar as sandálias do evangelho da paz. Primeiro, paz com Deus. Depois, paz com a criação de Deus. Aí, de cabeça erguida, poderemos enfrentar o combate.
Nenhum soldado romano iria para a guerra sem seu escudo. Nenhum cristão deve encarar a luta espiritual sem o seu escudo da fé. Usar o escudo da fé não é ser crédulo. A fé bíblica não é irracional, mas está apoiada no caráter e nas promessas de Deus; Não é ser autoconfiante. A autoconfiança não suporta as altas temperaturas da batalha. Também não se parece com auto-suficiência, (reinado do EU). Precisamos usar o escudo da fé e cultivar a confiança prática, no caráter do Deus criador do universo. Ele nos proteger contra as flechas incendiárias que o inimigo lança sobre nós sempre que uma dificuldade aparece.
O capacete da salvação é feito da esperança que há em Cristo Jesus. Seu principal componente é a convicção na suficiência da cruz para nos levar de volta ao Pai. Quando olho para cruz, minha mente fica protegida das ciladas astutas do inimigo. Quando olho para a cruz, sou protegido do egoísmo; quando olho pra cruz, a avareza não faz sentido. Quando a cruz de Cristo se faz lembrança constante, a arrogância perde o valor. Protegidos pelo capacete da Salvação, podemos ir para as batalhas com a certeza de que resistiremos aos ataques do inimigo no dia mau, venceremos tudo e permaneceremos inabaláveis.
A Espada do Espírito
Chegamos a ultima peça da armadura. Hoje completamos a armadura, que Deus nos deu para enfrentarmos a luta espiritual, na qual todos estamos envolvidos: A espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.
Quando o apóstolo Paulo escreveu sua carta aos cristãos da cidade de Éfeso e falou sobre a armadura de Deus, ele tinha em mente os mais modernos equipamentos de guerra que um soldado poderia ter. Por isso, não poderia faltar a melhor espada que existe, a Palavra de Deus.
A armadura de Deus não foi dada para atacar o inimigo, mas para nos defendermos dele. Paulo afirma que a armadura é para que possamos resistir no dia mau. Cada peça é usada para defesa. A espada do espírito também deve ser usada como arma de defesa contra as estratégias de destruição engendradas por principados e potestades.
Infelizmente, muitas pessoas não usam a espada do Espírito de acordo com a estratégia de Deus, mas por conta própria; usam não para se proteger, mas para atacar inimigos pessoais. Com a espada do Espírito pessoas são controladas, dominadas e humilhadas, culturas inteiras são aniquiladas, acusações mútuas são feitas e igrejas são despedaçadas. Por incrível que pareça, a espada do Espírito tem sido usada em brigas e disputas internas para ferir companheiros de batalha. Quem usa a palavra com esse propósito, se esqueceu quem é o verdadeiro inimigo que está enfrentando.
A Espada é do Espírito
O soldado romano se destacava pela sua habilidade em combate. Não era pra menos, apenas para poder ser admitido no exército ele passava quatro meses em um implacável treinamento onde, entre outras coisas, ele aprendia a proteger-se com o escudo e a manusear sua espada. Eles treinavam com escudos que pesavam o dobro do escudo de batalha e com pesadas espadas de madeira que faziam com que as armas de guerra parecessem muito leves. Depois de treinado, o soldado recebia sua espada.
Mas o legionário romano não recebia a espada de presente. Na verdade, do seu soldo ele pagava pela roupa que vestia, pela barraca em que morava e pelas as armas. Percênio, líder de um motim contra o imperador Tibério no ano 14 d.C, reclamava que além disso o soldado ainda tinha que pagar suborno aos superiores para se livrar de encargos muito pesados.
* Na armadura de Deus, a espada não é propriedade do soldado; ela pertence ao Espírito de Deus e é usada como Ele quer. O profeta Isaías escreve o seguinte:
assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei. (Isaías 55:11 ARA)
Esse entendimento é muito importante. Quando você se deparar com a Palavra de Deus, não tente torcê-la, ajustá-la ao seu gosto ou usá-la para o seu interesse. A espada do Espírito será sua proteção na luta espiritual, se você permitir que ela cumpra os propósitos de Deus em sua vida. Deixe que ela fale ao seu coração.
Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito. (João 14:26 ARA)
Não há barganhas, não há trocas, não há favores. Compreenda isso, meu irmão: não há vida cristã sem a intervenção do Espírito de Deus em seu dia-a-dia através da Palavra. Você recebeu a espada do Espírito para sua proteção e essa proteção se torna real quando o Espírito de Deus tem liberdade para lhe ensinar a Palavra e quando você está atento para ouvir a Sua voz no meio da batalha.
Protegidos contra o que?
Não é demais lembramos novamente o epicentro da batalha espiritual em que estamos envolvidos.
Principados e potestades têm trabalhado arduamente por milênios para que o Senhor não receba a glória e o reconhecimento que lhe são devidos. Por isso, a atuação dessa forças espirituais rebeldes é voltada para desacreditar e enxovalhar o caráter de Deus diante da sua criação.
Foi assim no Éden. A serpente plantou no coração do primeiro casal a dúvida a respeito da bondade de Deus e do interesse Dele pelo bem estar da sua criação. Com um breve argumento, Lúcifer replicou no coração deles as mesmas inquietações que lhe consumiram e os induziu a tomar a mesma decisão: voltar as costas para Deus.
A ação da serpente foi rápida e certeira. Seu objetivo era claro: não permitir que o primeiro casal pudesse conhecer suas próprias limitações, nem tampouco dar tempo para que eles conhecessem o caráter de Deus.
Principados e potestades sabem que quando o ser humano conhece o caráter do Deus eterno (seu poder, sua bondade, seu amor, sua justiça e sua misericórdia), e quando nossos pecados e limitações são revelados diante de nós, a atitude é mesma para todos: prostrar-se diante do Senhor com temor e o coração cheio de gratidão.
(A) Na armadura de Deus, a espada do Espírito nos protege em meio a luta espiritual porque ela testifica a respeito de Deus. É pelas escrituras que conhecemos o caráter de Deus. Quando lemos as histórias de homens e mulheres comuns e a maneira como eles viveram suas caminhadas de fé em direção ao coração de Deus, podemos aprender sobre quem é o Deus a quem adoramos.
As histórias de Abraão, Isac, Jacó, José, Moisés, Josué, Davi, Ester, Jeremias, Isaías, Rute, Noé, Oséias, Raabe, Daniel, João Batista, Pedro, Paulo, Lídia, Onésimo, Lucas e tantos outros não são apenas belas histórias, elas forma registradas para que nós possamos compreender melhor quem é o Deus a quem adoramos.
Jesus apresenta isso em forma de um conselho firme e sábio:
Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim; (João 5:39 ARA)
O conhecimento crescente de Deus nos torna mais íntimos Dele e isso faz nascer em nós a confiança que nos leva a amá-lo e nos deixa protegidos contra os falsos argumentos do inimigo.
(B) Na armadura de Deus, a espada dos protege em meio a luta espiritual, porque ela revela quem realmente somos. Essa é outra área em que todos enfrentamos grandes lutas.
A negação de quem somos nos coloca em uma armadilha terrível, por que o ponto de partida para as transformações que Deus quer operar em nós é a nossa realidade. Deus quer nos transformar à imagem do seu filho Jesus Cristo, mas esse processo começa com a admissão dos nossos pecados e limitações.
O Salmista diz:
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno. (Salmos 139:22-24 ARA)
Mas é o escritor de Hebreus que esclarece como isso acontece:
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. (Hebreus 4:12 ARA)
A espada do Espírito e o instrumento que Deus usa para livrar da nossa ignorância sobre nós mesmos. É interessante que o escritor da carta aos Hebreu fez questão de ressaltar que a Palavra de Deus se parece com uma espada de dois gumes.
O gume é a parte cortante da espada. A maioria das facas e facões usados em casa têm apenas um gume. Mas a Palavra de Deus é tão poderosa para discernir a alma humana, tão simples e clara em sua apresentação de quem somos, que a sua eficácia é comparada a uma espada de dois gumes.
Hoje se fala muito saúde emocional. É não é por menos! Vivemos dias em que multidões estão presos em si mesmos. Escravos do medo, angústia, da ira, da falta de perdão, do orgulho, da ansiedade, das preocupações com o futuro e de tantos outras cadeias.
Milhões estão acorrentados à busca da perfeição pelo esforço próprio, da aceitação pelos méritos pessoais e de um modo de ver a vida que parece uma conta bancária como débitos e créditos de acordo com a boa ação de cada um.
Só a espada do Espírito pode libertar. Porque ela revela de forma confrontadora quem eu sou, mas me apresenta a graça de Deus, que me acolhe como eu estou. Assim, a espada do Espírito me protege de mim mesmo e me guarda debaixo do amor e da graça de Deus.
Como usar?
A bíblia não nos deixa sem instrução sobre como usar a espada do Espírito. O exemplo mais completo talvez seja com o próprio Jesus, quando foi tentado no deserto.
1Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. 3 Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. 4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. 5 Então o Diabo o levou ã cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. 8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; 9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. 10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 11 Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram.

(A) Mergulhado na Palavra. Perceba que a luta travada por Jesus não teve efeitos pirotécnicos nem foi transformada em um espetáculo circense para toda a cidade. Jesus estava só e fragilizado no deserto. O bom soldado está sempre atento, mas quando estamos sós e nos sentido fracos, envolvidos em nossos pensamentos, a atenção precisa ser redobrada e a espada do Espírito precisa estar desembanhada.
Jesus foi tentado quando à sua confiança no suprimento de Deus. Foi provocado sobre sua confiança quanto ao amor e ao reconhecimento do pai e por fim foi tentado a assumir o controle da própria vida e virar as costas ao pai em troca de poder.
A cada tentativa do inimigo de abalar a confiança de Jesus em Deus, ele respondia sacando a espada do Espírito, a Palavra de Deus. O Senhor Jesus tinha sua mente mergulhada na palavra de Deus. Por isso, ele pode identificar cada tentação e responder à altura do argumento de satanás.
Para usarmos com eficácia a espada do Espírito nossa mente precisa está cheia da Palavra. Nossa maneira de ver o mundo precisa está influenciada pela Palavra ao ponto de nos tornarmos aptos para discernir as ciladas do inimigo.
(B) Confiante na Palavra. O Senhor não respondeu aos argumentos de satanás com argumentos humanos. A frase era a mesma: está escrito. Os argumentos podem ser lógicos e agradáveis aos ouvidos, podem até parecer sensatos, mas... está escrito outra coisa.
Jesus não fugiu ao debate, pelo contrário, ele foi conduzido pelo Espírito para esse momento. Mas, os argumentos sagazes do inimigos viravam cinza frente ao simples está escrito de Jesus. Mas isso revela o quanto Jesus amava e se submetia à Palavra de Deus.
A espada do Espírito precisa ser usada com submissão e obediência a Deus. Está escrito, disse Jesus. Quando a qualidade da própria espada é questionada, quando sua eficácia passa a ser motivo de dúvida, ela deixa de ser útil para a luta espiritual.
CONCLUSÃO
Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo ensina que todos devemos manejar bem a espada do Espírito.
Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 timóteo 2:15 ARA)
Jesus conhecia o poder da Palavra de Deus. Ele o havia experimentado em sua própria vida. Por isso, ao orar pelos seus discípulos, Ele pediu ao Pai:
Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. (João 17:17 ARA)
Se a espada do espírito for abandonada, você vai sofrer duros golpes durante a batalha; Por isso não largue a sua espada por nada. Ela é a sua proteção.
Se a espada do espírito estiver enferrujada e cheia de poeira em cima da estante da sala, você vai se decepcionar quanto tentar usá-la e perceber que na verdade não sabe como fazer; Por isso não perca tempo, pegue a espada, tire a poeira, limpe a ferrugem e comece a praticar.

Vimos o quanto cada peça da armadura é imprescindível para a enfrentarmos as batalhas e que não adianta nada se elas estiverem guardadas no armário.E que é um presente de Deus a todos nós que um dia aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador.

Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.