31 de mai. de 2011

É o que estou vivendo nestes dias...DESCANSAR NO SENHOR!
                                                                            

Salmos 40


Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.
E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.
Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira.
Muitas são, SENHOR meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar.
Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito.
Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, SENHOR, tu o sabes.
Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; apregoei a tua fidelidade e a tua salvação. Não escondi da grande congregação a tua benignidade e a tua verdade.
Não retires de mim, SENHOR, as tuas misericórdias; guardem-me continuamente a tua benignidade e a tua verdade.
Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniqüidades me prenderam de modo que não posso olhar para cima. São mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça; assim desfalece o meu coração.
Digna-te, SENHOR, livrar-me: SENHOR, apressa-te em meu auxílio.
Sejam à uma confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida para destruí-la; tornem atrás e confundam-se os que me querem mal.
Desolados sejam em pago da sua afronta os que me dizem: Ah! Ah!
Folguem e alegrem-se em ti os que te buscam; digam constantemente os que amam a tua salvação: Magnificado seja o SENHOR.
Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.


28 de mai. de 2011

Ele muda os tempos e as ESTAÇÕES; ele remove os reis e estabelece os reis; é ele quem dá a sabedoria aos sábios e o entendimento aos entendidos”. (Daniel 2.21.)

As estações são as quatro subdivisões do ano baseadas em padrões climáticos. São elas: Primavera, Verão, Outono e Inverno (fonte Wikipédia).

Minha cidade, Maringá, é conhecida pela estação primavera, nessa época nossos ipês embelezam a cidade, proporcionando ruas floridas (roxas, rosas e amarelas) trazendo muito encanto, sendo motivo de matérias nos telejornais, mas entendemos que as outras estações são importantes, todas elas possuem seu valor climático. Confesso que estou vivendo uma das estações mais difíceis, o inverno na área profissional, muitas lutas. Mas ao ler o texto de Daniel entendi que nenhuma estação é eterna, o inverno irá passar.

É necessário trazer à memória aquilo que nos dá esperança e as promessas reveladas. A Bíblia não revela em nenhum versículo que não teríamos lutas, dificuldades e problemas, mas Jesus nos prometeu que em meio ao vale da sombra da morte não estaríamos sozinhos (Salmo 23).

Amado(a), qual estação você está vivendo? Seja qual for, não se esqueça de que o Senhor é contigo e te dará a VITÓRIA.

27 de mai. de 2011

Coloco aqui textos e mensagens,que não são de minha autoria porém com consentimento dos devidos autores.Textos com as quais me identifico.

E que nos  edificará.E que leve a mensagem do nosso Eterno Deus colocarei aqui.

 

O cristão ora até quando dorme!

Você já percebeu que, ao sair da cama, pela manhã, ao colocar o pé no chão — a não ser que você tenha tido um belo sonho ou um pesadelo horrível —, o que vem à sua mente é exatamente a última coisa que você conversou, pensou, ouviu ou assistiu?
Se, antes de dormirmos, por exemplo, assistimos a um jogo de futebol e ficamos acompanhando os comentários pós-jogo, de manhã será isso a nossa primeira lembrança. Se assistirmos a um programa de entrevistas, logo cedo nos lembraremos de quase tudo, e assim por diante. Não é por acaso que, em Cantares de Salomão 5.2, está escrito: “Eu dormia, mas o meu coração velava”.
Quando dormimos pensando em Deus, em suas obras; quando oramos e meditamos em sua Palavra antes de encostarmos a cabeça no travesseiro, continuamos em sintonia com Ele durante toda a madrugada. E, pela manhã, o nosso pensamento continuará firme no Senhor. Aliás, há, em Isaías 26.3, uma promessa para quem mantém-se em sintonia mental com o seu Criador: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti”.
Ao dormirmos, damos descanso ao nosso corpo. E todo trabalhador precisa de um sono reparador. Mas não pense que o repouso noturno impõe ao “homem interior” descanso. Não! A nossa alma e o nosso espírito não dormem. E, por isso mesmo, precisamos desenvolver a nossa comunhão com o Senhor Jesus de modo contínuo, a fim de orarmos até dormindo!
Parece estranha a afirmação de que oramos enquanto dormimos, mas é preciso entender que o nosso culto individual nunca deve acabar, nem quando dormimos! As reuniões nas igrejas, os cultos coletivos, terminam. O culto individual, ao contrário, deve continuar. Veja o que disse o profeta Isaías: “Com minha alma te desejei de noite e, com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te” (26.9). Além de distinguir espírito e alma, esse profeta mostra que o servo de Deus que se preza o cultua até durante o seu repouso noturno. Afinal, ao dormirmos, o espírito e a alma continuam em plena atividade.
Se a nossa alma estiver cheia de futebol, de filmes violentos ou eróticos, de preocupações, não cultuaremos a Deus em espírito enquanto dormimos. No momento em que pusermos o nosso pé no chão, no dia seguinte, o que virá à tona? Futebol, violência, desejos ilícitos, preocupações… No entanto, se orarmos antes de dormir; se lermos com meditação a Bíblia Sagrada, se fizermos um culto familiar; se estudarmos a lição da Escola Bíblica Dominical; se lermos um bom livro evangélico; se assistirmos a um programa instrutivo; se conversarmos com alguém sobre as grandezas de Deus, etc., é isso que virá à tona pela manhã.
Portanto, é possível orar enquanto dormimos? Claro que sim! Se não fosse, não fariam sentido os textos de 1 Tessalonicenses 5.17 e Salmos 34.1: “Orai sem cessar” e “Louvarei ao SENHOR em todo o tempo”.
Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi







...MEU DEUS ,MEU PAI,AMADO JESUS
ESPÍRITO SANTO QUE ME CONSOLA
NÃO QUERO DORMIR ,NÃO QUERO ACORDAR
SEM TE OUVIR SEM TE TOCAR...

     

21 de mai. de 2011

É o que está visivelmente acontecendo...

O  Envenenangelho


Cansei de ser “evangélico”! Sei que está em moda dizer isto, mas não digo por causa da moda, como quem vai sendo manobrado como massa, mas sim por causa do nó na garganta mesmo, do aperto no peito e da triste constatação do imenso engano que cegou a igreja evangélica espalhada por todos os lados. Graças a Deus nunca fui “gospel”, mas ser “evangélico” não diz mais o que deveria dizer e não representa tudo o que Deus me chamou para ser Nele em amor e Graça e que está para muito além das portas das igrejas [com “i” minúsculo]. Meu lugar, e o convite que recebi, é para ser do Reino e deste privilégio não abro mão.

O que digo certamente será combatido pelos “santos”, pelos “homens de ‘deus’”, por “pastores” e “gente da visão”. Serei chamado de “perturbador da fé”, “insubordinado”, “sem fé”, “sem aliança”, “sem cobertura”, dirão que estou causando escândalo ou coisas semelhantes a estas, mas assumo o que estou dizendo com a convicção de quem não vai pular do barco naufragando, mas que tem a vontade firme na rocha de ganhar a quantos conseguir, dentro e fora do barco, com minha pregação simples, sem arranjos, sem perversão e o mais sincera/verdadeira possível.

Estou enojado e farto de Atos [feiticeiramente] Proféticos, Teo-loteria da Prosperidade, declarações esquizofrênicas de autoridade, coberturas espirituais e recados dados por um “deus” que nunca cumpre o que promete e muda de idéia e direção como quem troca de sapato. Apóstolos, pastores e bispos que subiram no pináculo do templo e se fazem mediadores entre “deus” e os homens tentando fazer-se iguais a Deus, dizendo o que seu rebanho pode ou não pode fazer, julgando o servo alheio, sob a pena de não ordenar mais a bênção de “deus” aos seus discípulos através de sua autoridade. Campanhas de promoção barata e tentativas algemadas de lotar templos com gente que vem enganada e enganando-se, tentando frustradamente, de todos os jeitos, alcançar a inalcançável oração para a qual Deus não disse “amém”, mas que o “profeta” declarou que aconteceria. É gente que lê e ouve o Evangelho, mas leva pra casa e para o coração o envenenangelho.

Há lugar firme na rocha! Mas estes loucos teimam em construir suas casas/templos na areia. Negaram a cruz, afirmando não haver nela salvação suficiente, inventando quebras humanas de maldições hereditárias e uma santidade apenas moral/sexual/farisaica, sem ética e sem caráter, sem verdade de vida no Evangelho. Não crêem que a armadura de Deus, o capacete da salvação, o escudo da fé, a couraça da justiça, o cinturão da verdade e o calçado do evangelho da paz são equipamentos dados gratuitamente a todos os que crêem, até mesmo aos mais pequeninos na fé e não somente a uma “elite sacerdotal” detentora de uma “revelação nova”.

Denuncio estes lobos enganadores, raça de víboras, envenenadores do Evangelho que, não se contentando em mudar apenas uma vírgula ou til da revelação, perverteram todo o sentido da Palavra, ensinando doutrinas perversas que nada tem a ver com o Caminho/Boa Nova anunciada em Jesus, o Filho de Deus.

Não creio, de modo algum, em um “deus” que só age ou me livra do mau/mal se eu orar/verbalizar/declarar/profetizar meu pedido. Eu creio em um Deus que ouve minhas orações, sim! Todas elas. Muito antes delas me virem aos lábios. Ele me livra de vales da sombra da morte que eu nem imagino que se levantaram contra mim e vou andando em fé.

Meu Deus não se apresenta em “shows da fé”, não faz politicagem, não dá “jeitinho”, não me abençoa só porque sou fiel, mas em Graça e amor me reconciliou com Ele, sem merecimento algum, sem justiça própria, mas justificado mediante a fé Naquele que por mim se entregou mesmo sendo eu um pecador.

Os cantores de Deus não estão nos palcos das TVs, não lotam auditórios, nem ginásios, não são performáticos, mas estão cantando e louvando a Deus dentro das prisões, no silêncio do seu quarto louvando somente a Deus. Não buscam seu próprio interesse de vender mais CDs, não são idólatras de sua própria imagem.

É triste ver tantos amigos, colegas de ministério, gente querida e de Deus, mas que estão fascinados e tentados pela possibilidade de transformar as pedras em pães, de jogar-se do pináculo do templo e venderem suas almas ao principado deste século de sucesso, holofotes e aplausos. Minha oração é para que estes se arrependam e creiam no Evangelho. Abandonem o envenenangelho pregado por interesses pessoais, medidos em números e não na verdade de Deus produzida em amor. Por favor voltem ao Evangelho!

Há um lugar de liberdade e vida pacificada, plenificada, renovada todos os dias. Sem trocas, sem barganha, sem modificar ou acrescentar nada à Palavra revelada em Jesus, nem mesmo as novas interpretações e revelações exclusivíssimas que alguns falsos mestres e falsos apóstolos dizem ter recebido. O caminho antigo ainda é o Novo e Vivo Caminho em Deus. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é nossa garantia irrevogável que [todas] as nossas maldições e dores foram levadas sobre Ele. Está dito! Está escrito! Quem ouvirá? Quem vai crer em nossa pregação?

 por Pablo Massolar

16 de mai. de 2011

 O SEGREDO DAS VINHAS




Qualquer agricultor sabe que uma safra abundante não acontece por acaso. Requer muitos planos. Toma tempo, trabalho e toda a atenção. O nosso Viticultor sabe disso. Ele se envolve pessoalmente com os ramos em sua vinha, cada um em particular, porque deseja vê-los crescer e florescer.

Escute com atenção as palavras de Jesus naquela noite na vinha. Pode ser que você já conheça os versículos. Mas, desta vez, receba-os na primeira pessoa, como uma descrição de seu Pai trabalhando em sua plantação de uvas.

"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto." (João 15:1,2,5,8)

Note que seu Pai tem um plano - a maior, a mais bela safra possível. Note sinais de sua inteira dedicação - nem um só galho é ignorado.
Sinta a paixão singular que ele derrama sobre o objeto especial de seu afeto - os ramos.

Você só precisa estar ligado a esta Árvore da Vida.
Jesus Cristo é a Videira Verdadeira, transbordante da
seiva do amor, da graça, da misericórdia, da bondade,
do perdão e da salvação em Jesus.
 Só através dEle é possível colher bons frutos em nossas vidas.





 Em João 15

No retrato pintado por Jesus naquela noite na vinha, são representadas três pessoas distintas:

1. Jesus é a videira (v.1). Num vinhedo, a videira é o ramo principal ou tronco que cresce do chão. Interessante, não é a videira que produz o fruto, e sim, os ramos. Jesus está dizendo aos discípulos que Ele é a fonte de vida. Dele vêm o poder e a provisão para realizar a Sua obra sobre a terra.

2. O Pai é o agricultor (v. 1). O agricultor, neste caso, também é conhecido como viticultor. Ele trata de cada ramo de modo a produzir o máximo possível de uvas. Como o papel de agricultor é semelhante ao de pai e mãe, não deve nos surpreender que Jesus tenha identificado o Pai como o Viticultor.

3. Todo seguidor de Cristo é um ramo (v. 5). Numa vinha, diversos ramos crescem a partir de cada videira. São amarrados em estacas ou arames para suporte e cuidado. Cada novo ramo, cada folha nova ou gavinha que sai é tratada com esmero tendo em vista a colheita. E o viticultor tem em mente os frutos.

Você é seguidor de Cristo? Então, você é um ramo. Durante toda a sua vida, Deus tem trabalhado com propósito no seu ramo, como um viticultor atento. Para cada intervenção em sua vida, em suas circunstâncias, Ele tem um alvo em mente. E que alvo - uma grande ceifa para a glória de Deus!

Dá para notar que Jesus não queria que os discípulos entendessem mal, porque resumiu novamente o retrato da videira no versículo 16:
"Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça."

Jesus estava deixando, com os discípulos, uma tarefa muito importante que se aplica também a nós. Ele quer que produzamos fruto espiritual que dure para sempre.

                               *****
"PARA QUE NÃO HAJA DIVISÃO NO CORPO,MAS QUE OS MEMBROS TENHAM IGUAL CUIDADO UNS DOS OUTROS."
(1Co12:25)
Veja esses cachos de uvas,estão todos juntos,assim é a Unidade do Reino dos Céus.Muitas igrejas se dividem em placas,mas aqueles que estão em santificação com o Senhor estarão unidos com Cristo,12 apóstolos,12 tribos de Israel,Patriarcas e Profetas e o Corpo da Igreja de Cristo.Todos ligados como num cacho de uva,pois no Reino de Deus não há divisão.Como Cristo vê tantos divididos por placas de igreja?Aquele que anda no Espírito não tem essa divisão,pois sabe que está alicerçado na Rocha.O novo nascimento faz parte da verdadeira Igreja de Cristo.(Jo3:3)Sem um novo nascimento,jamais veremos o Reino de Deus,isso foi o que Cristo disse para o fariseu.Portanto,nunca fale que a sua igreja é a única porta da salvação,pois somente JESUS CRISTO é a única porta e cabeça da Igreja.(Cl1:18)


 

11 de mai. de 2011

Ele Vê Além da Nossa Hipócrita Covardia

Por Marcello Comuna
Todos nós nascemos mentirosos.

Note que precisamos ensinar uma criança a fazer quase tudo; andar, falar, comer, ir ao banheiro e etc. Porém, a única coisa que não precisamos ensinar para uma criança é mentir.  A criança já nasce com esse instinto, de alguma forma, na sua inocência infantil, ela já sabe que falar a verdade causa riscos.

Deus fala muito comigo através da minha enteada, eu a conheci quando ela tinha apenas quatro anos, hoje ele tem oito, e observo através dela o porquê de Deus insistir tanto que sejamos como crianças. A facilidade dela em perdoar e não guardar rancor, de correr para perto de nós mesmo quando estamos zangados com ela por alguma arte que tenha aprontado, demonstra claramente como deve ser meu relacionamento com meu Pai e com meus irmãos. Porém, mesmo com toda essa beleza de sua inocência, sempre observei essa tendência à mentira, e quanto mais velha, mais tendenciosa a mentir ela fica.

E o que acho interessante, é que a mentira nessa etapa da vida é como um mecanismo de defesa, ela só mente para se livrar de alguma verdade que ela considere perigosa para ela. Uma arte na escola, em casa, ou um mal desempenho nas provas. Se nós como pais não formos devidamente enérgicos nessa fase, esse instinto natural tende a amadurecer e transformá-la em uma adulta completamente mentirosa.

Quantos adultos mentirosos você conhece?

Não tenho a pretensão de explicar o fenômeno da mentira em uma única postagem, mas gostaria de esboçar sobre as conseqüências de não combatermos a mentira severamente em nós mesmos.

Deus sempre vê além do queremos mostrar.

Eu sempre fui um mentiroso. Lembro-me que minhas mentiras começaram na infância e se estenderam para minha vida adulta. Semeei vento, colhi tempestades.

Como na infância, não mentia para prejudicar os outros, mas apenas para me defender. Mentia para me livrar da vergonha de ser pego em uma traição platônica, mentia para não “rodar” para os “homi”, mentia para justificar a falta no trabalho, mentiras consideradas normais para o cotidiano de uma sociedade com seus valores totalmente invertidos.

Acontece que quando você está diante de Cristo há duas escolhas a serem feitas. Ou você se torna apenas um religioso freqüentando uma igreja local e abdicando de alguns comportamentos passados, se esforçando para se encaixar dentro de um padrão moral, ou você se lança com toda sua força sobre a Pedra fundamental e se despedaça.

Eu escolhi a segunda opção. Foi aí que meus "problemas" começaram.

Eu descobri que com Cristo não há meias verdades. Não há meio adúltero, não há meio gay, não há meio estelionatário, não há meio arrogante, meio metido ou meio fingido.

Diante da verdade de Cristo você é desnudo, como Adão no Éden, você passa a ter consciência da sua vergonha, você é levado a uma sinceridade consigo mesmo que te obriga a tomar alguma atitude, e a meu ver, só existem duas escolhas; ou você foge do confronto ou você parte para porrada consigo mesmo.

Inicialmente fugir do confronto é mais confortante. Porém, a zona de conforto te leva à letargia espiritual, você apenas vegeta sobre uma mentira que você inventou para se justificar. No final, por mais que você lute, sua consciência vai triunfar sobre você, e o peso da derrota em continuar sendo um escravo de si mesmo vai ser insuportável, pois você estará sozinho no vale, sem Cristo. Será você, os livros de auto-ajuda, antidepressivos e milhares de frustrações.

Partir para a briga é diferente. Não há zona de conforto. Sua carne se rebela, Satanás a fermenta até que sua sujeição a Deus tenha sido o suficiente para que ele possa fugir de você. Como observador do cotidiano, o inferno conhece os pontos fracos daqueles que estão no ringue.  E ele é cruel, ele não hesita em usar todos os golpes e estratégias para derrubar os lutadores que surram o próprio corpo em amor a Deus. A mente é o seu campo de atuação predileto. Lembranças, especulações, conjecturas, visões, sonhos e ambições. São muitas as suas armas. Sementes diabólicas lançadas com a esperança que você nãos as trate com sinceridade, que você finja que elas não estão ali, para que com isso, elas possam descer e germinar no seu coração, e aí meu chapa, é nocaute!

Compreende a demanda? Há uma guerra e Deus vê muito além do que você queira mostrar. Deus está vendo todas as coisas que são da sua natureza humana e também está vendo a maneira como Satanás tem jogado o seu fermento sobre suas fraquezas.

A verdade é libertadora e seduz Deus para perto de nós. É como um incenso suave nas suas narinas, mesmo que a verdade seja podre. Parece paradoxal, mas é a real. Uma boca que verbaliza seus desejos mais promíscuos diante do Senhor, que tem coragem suficiente para relatar até as suas sensações físicas mais pecaminosas em um pedido sincero de socorro, atrai o Senhor para perto, atrai Jesus para dentro.

Por que você finge que não sente desejos homossexuais?

Por que você finge que não sente desejos por outras pessoas sem ser seu conjugue?

Por que você finge que não sente vontade de enfiar a mão na cara daquelas pessoas?

Por que você finge que não mataria estupradores, pedófilos e políticos corruptos?

Por que você finge que não sente inveja?

Por que você finge que não se sente o último biscoito do pacote, o mais importante, o mais santo?

Por que você finge que não sente pena de sim mesmo?

Por que você se permite ser tão idiota achando que o Deus que está nos mais altos montes e nos mais profundos abismos consegue ser lubridiado por sua omissões?

Tiago recomenda confessar nossos pecados uns ao outros para sermos curados, mas é inútil você ter um amigo confidente se você não confidencia diante do Senhor. Ele é o primeiro, e é Ele que preparará o irmão ou irmã certa para te ajudar caso seja necessário.

Não se exponha a qualquer um. Se preserve dos homens, mas se escancare para Deus.

As consequências de permanecer sendo um covarde diante de Deus são terríveis. Tenho muito medo de não conseguir receber meu Jesus de pé, mas prostrado de vergonha.

Sei que pela Graça fui salvo, mas Ele me convidou para um relacionamento transparente. Não existe fidelidade em meias verdades. Não se julgue fiel a Deus porque todo mês você entrega o seu dízimo ou sua oferta. Se Jesus mandou acertar as contas com o seu irmão antes de depositar no gazofilácio, quanto mais as suas pendências com Ele próprio. (Mt 5:24)

Se você está no ringue consigo mesmo e tem a sensação que está perdendo, saiba que é apenas uma sensação, uma sugestão satânica para te enfraquecer. Bem aventurado o que não vê e crê. Permaneça de pé mesmo que pareça estar distante. Logo Ele vem. Resista até o sangue. (Hb 12:4)

Para finalizar deixo para vocês a canção que me fez refletir sobre essas coisas. É uma música de um cara que admiro muito, Rodolfo Abrantes, ex. vocalista da banda de punk rock Raimundos. No auge do sucesso, Rodolfo teve um encontro com Cristo, um ano depois largou tudo para servir o Senhor. Foi ultrajado, cuspido e ofendido por quase todos ao seu redor por causa da sua fé.

Rodolfo nunca mais quis se associar aos grandes esquemas fonográficos, e hoje faz o seu som quase que independente e sem grandes divulgações. Ainda sim, Deus o leva por todo esse Brasil e no exterior para pregar as boas novas e testemunhar o milagre que o seduziu. Quando ainda era um incrédulo, Rodolfo foi curado de um câncer no estômago em fase avançada.

Glórias ao Eterno.



Livre, faz-me andar em tua paz, oh Deus,
que a desordem não consiga me alcançar.
Ao que vive, ao Eterno entrego mais do meu amor,
pois sei que em Ti eu tenho meu lugar.

E quando eu te ouvir me chamar,
que eu seja alguém que um dia vai:

Em teus carros de fogo entrar no céu
e pelas ruas de ouro andar como quem venceu.
Por teu rio me guiar ao teu trono,
vim até o Teu altar pra dizer que És lindo e Santo.

Vem me examinar, sopra o Teu amor,
faz Teu vento vir sobre nós.
Vem me examinar, fogo do Senhor,
vem queimar o que é podre.

Vem me examinar, sopra o Teu amor,
faz Teu vento vir sobre nós.
Vem me examinar, fogo do Senhor,
vem queimar o que é podre.

E quando eu te ouvir me chamar,
que eu seja alguém que um dia vai

Em teus carros de fogo entrar no céu
e pelas ruas de ouro andar como quem venceu.
Por teu rio me guiar ao teu trono,
vim até o Teu altar pra dizer que és lindo e Santo.

"Me despirei de tudo o que eu sou,
pois, sei quem És
e que os teus olhos vêem além,
do que eu queira mostrar.

Me renderei aos Teus pés, Senhor,
pois onde eu me esconderei de Ti?
Se onde eu for,
tua luz vai me alcançar..."

10 de mai. de 2011

A Depressão e o Pavio Curto de Jonas


Quando a ira e a amargura nos derrubam

Por Wilson Porte Jr.
É muito comum, em meio à pressão e estresse em que vivemos, explodirmos em ira, falarmos duro e forte desnecessariamente machucando pessoas que não têm nada a ver com nossos problemas. Essa dificuldade em se controlar, em ser manso, entristece o ser humano que é, por natureza, inclinado a se irar e a pecar.
Na Bíblia, vemos a história de um homem que possuía um bom relacionamento com Deus e que, por causa do problema da Ira Pecaminosa (freqüentemente chamada de “Pavio Curto”) sofreu, se entristeceu, até ao ponto de desejar a própria morte.
Só para lembrarmos, Deus mandou Jonas ir a uma cidade chamada Nínive. Nínive era a capital do império Assírio. 600.000 pessoas moravam lá. Nínive era grande em tamanho e poder. Grande também eram os pecados cometidos por lá. Tão nojentos e ofensivos a Deus que Ele manda Jonas ir pregar aos ninivitas a sua iminente destruição, caso não se arrependessem.
Jonas, ao invés de obedecer a Deus, pega um Navio para Társis, ao sul da Espanha, ou seja, muito longe do destino que Deus havia dado a ele. No meio da viagem o Senhor lançou um forte vento que fez com que o mar ficasse tão agitado que quase destruiu o barco. Depois dos marinheiros terem lançado sorte para ver qual pessoa estava trazendo a ira de seu deus sobre aquele barco, a sorte caiu sobre Jonas. 
Jonas os orienta a lançá-lo no mar, mas os marinheiros relutam em fazer isso. Eles se esforçavam para chegar a terra com Jonas. Mas não conseguiam. Até que, concordando, lançaram Jonas no mar. Daí a história é mais conhecida. Vem um grande peixe e engole Jonas. Na barriga do grande peixe Jonas ora ao Senhor. Após sua oração, Deus fala ao peixe que vomita Jonas em terra.
É a partir daqui que a história da depressão de Jonas por causa de sua ira não resolvida começa. Jonas possuía uma ira em seu coração contra a cidade de Nínive. Ele sabia dos pecados cometidos ali e, no fundo de seu coração, torcia para que Deus os mandasse pro inferno. De repente, Deus o chama para ser um missionário a falar àquele povo de Seu amor por eles. Deus manda Jonas dizer pra eles que, caso não se convertessem, seriam destruídos. E, só após passar pela disciplina do grande peixe, Jonas obedece e vai à Nínive. 
Para atravessar a cidade toda à pé, levava-se três dias. Jonas levou um dia. Percorreu-a toda em um só dia pregando sem fé alguma que conversões haveriam ali. Sua mensagem era apenas: “Ainda quarenta dias, e Nínive será destruída” (Jn 3.4). 
Contudo, o que Jonas menos esperava aconteceu. O povo foi extremamente tocado por Deus!  Entenderam a gravidade de seu pecado e proclamaram um jejum e, todos, do mais novo ao mais velho, se vestiram de pano de saco simbolizando, assim, seu profundo arrependimento. O próprio rei de Nínive se humilhou e se arrependeu (Jn 3.6). Quando Deus viu o arrependimento dos ninivitas Ele os perdoou e retirou Sua palavra de destruição.
Só que Jonas, por não ter resolvido a ira de Seu coração diante do Senhor, a revela nesse momento. Mesmo tendo passado uma experiência tremenda com Deus, Jonas guardava em seu coração Ira Pecaminosa, pecado que Deus ordena que abandonemos, pecado que nos leva a freqüente explosões de ira. Jonas fica inconformado com a conversão de Nínive. Chega a dizer a Deus: 
Nínive nos dias de Jonas

 “Ah! Senhor! não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso é que me apressei a fugir para Társis, pois eu sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Agora, ó Senhor, tira-me a vida, pois melhor me é morrer do que viver.” 
Jn 4.2-3
Por que Jonas explodiu em ira? Por que desejou a própria morte, de tanta tristeza pela conversão dos ninivitas? A razão é simples: porque mesmo tendo conhecimento de Deus e havendo passado por uma experiência maravilhosa com Deus e Sua misericórdia e poder, Jonas ainda guardava em seu coração o pecado da ira pecaminosa. Ele ainda não havia resolvido o problema do Pavio Curto! 
Assim como muitos de nós, Jonas ainda não havia resolvido esse pecado dentro de si. Nós nos iramos, falamos e fazemos coisas que não deveríamos, nos arrependemos, e fica nisso.
É como uma montanha russa. Eu peco, busco o perdão, peco, busco o perdão, mas não busco conhecer como abandonar definitivamente tal pecado. Enquanto não buscarmos em Deus a cura para esse “pavio curto” que resiste em habitar em nós, nos manteremos presos a essa triste situação de, vez após vez, voltarmos a nos entristecermos por conta de termos nos irado com algo ou com alguém mais do que deveríamos.
A Bíblia nos ensina que a Graça de Deus pode nos curar, pode curar nosso coração. E, para conseguirmos essa cura, não se precisamos de muita coisa. Basta nos submetermos à autoridade da Palavra de Deus, reconhecermos que estamos em pecado, que precisamos da graça dEle para sermos libertos desse comportamento mal. E a Bíblia fala que a cura é nos enchermos do Espírito Santo, o único que pode controlar nossos impulsos, nossa ira, nosso coração e vontades. Somente com o Espírito Santo nos amansando nos veremos libertos desse mal.
Guarde essa palavra em seu coração, e que o Senhor lhe ajude a ser sempre um referencial aos outros de alguém cheio do Espírito do Senhor, alguém hoje manso por ter sido amansado e dominado pelo Espírito Santo. Encha-se de Deus e seja feliz... 

 “Bem-aventurados os mansos (aqueles que já foram amansados pelo encher-se do Espírito do Senhor)...” – Jesus Cristo em Mt 5.5

9 de mai. de 2011




Gostei deste texto e por isso coloco aqui...

Onde está a igreja que existe por causa do outro?




Onde está a igreja que existe por causa do outro?

Por Ielton Isorro


Quem mora nas grandes cidades do Brasil conhece hospitais, onde milhares de pessoas sofrem. Entre elas há um enorme contingente que não recebe visitas ou acompanhamento das famílias. A solidão e o abandono fazem o sofrimento aumentar.
Nessas mesmas cidades, também encontramos lugares para reclusão de adolescentes infratores – em São Paulo há a Fundação Casa, antiga Febem. Lá esses jovens ficam até completarem maior-idade e voltarem às ruas, se melhores ou não é outra questão.
Encontramos também, presídios onde homens cumprem pena por crimes cometidos; Prisões femininas onde mulheres estão encarceradas; Orfanatos onde crianças abandonadas esperam por uma adoção e; Asilos onde pessoas de idade aguardam a morte, pois essa é a única que um dia vai busca-las.
Em todos esses lugares há profissionais pagos pelo Estado ou pelas instituições para atenderem os usuários desses sistemas. Ainda que muitos façam isso com amor, talvez(?), a maioria esteja lá por causa do salário.
Esses lugares são verdadeiros depósitos de sofrimento humano, más também há os lugares a céu aberto, como a cracolandia no centro de São Paulo, onde a desesperança e o sofrimento estão estampados nos rostos daqueles que ali vivem. A mesma coisa pode ser vista em calçadas da zona sul do Rio de Janeiro, onde crianças dormem amontoadas, ou em baixo de viadutos em Belo Horizonte, abrigo de famílias sem teto.
Sobre esse tema, tenho algumas perguntas, a fazer para a Igreja Cristã brasileira, da qual sou parte e por isso me sinto muito a vontade para me questionar.

Primeira: Para que serve todo o crescimento espiritual e esse “avivamento” que estamos vivendo se essas pessoas não forem alcançadas? Alguém pode afirmar:”Nós estamos orando por elas”. E é verdade. Estamos mesmo. Más quando oramos pedindo para Deus visitá-las e cuidar delas, não estaríamos devolvendo a Deus uma responsabilidade que Ele nos deu? Em caso de dúvida leia MT 25:31-46. Se for isso mesmo, então, nós é que precisaremos de orações. Ou o teor das nossas orações é que deve mudar.
Segunda: Para que serve todo o dinheiro que arrecadamos se ele não está sendo usado para socorrê-las? Não concordo quando dizem que o dinheiro que se dá na igreja é dinheiro do povo. Na verdade, esse dinheiro passa a ser de Deus, quando alguém o entrega para ele, ainda que a igreja o receba, ela funciona como um caixa. Porém a responsabilidade da igreja é maior do que a de um simples caixa, pois passa a ser gestora desses recursos e o dono do dinheiro já definiu, por princípios, como e onde deseja que seja investido (Dt 10:18, Is 1:16-17) Algumas denominações investem milhões em templos suntuosos, com pisos de mármore e vitrais maravilhosos, afirmando assim dar o melhor para Deus, más será que o melhor para Deus não seria que esse dinheiro fosse investido para tirar órfãos das ruas, por exemplo? É bem provável que obedecendo a Palavra, se não resolvêssemos esse problema no Brasil, o minimizaríamos.
Terceira: Para que serve a Palavra que recebemos se não os alcançarmos os perdidos com ela? São importantes o culto, a liturgia, os louvores, a comunhão com os irmãos, a atuação nos ministérios. Más, nenhuma dessas coisas encontram fim em si mesmas. A Igreja só existe por causa do perdido. Se não houvesse mais ninguém para ser alcançado a nossa missão aqui já teria terminado e todas as agendas seriam canceladas (para desespero de muitos). Tudo que a Igreja é e faz deveria ser por causa do outro. Cada vez mais a igreja é ensimesmada, e só existe por causa das suas atividades e de suas agendas (pois, embora não admitam, muitas vivem de congresso em congresso, de campanha em campanha) estão desarmonizadas com a vontade de Deus e fazem com que os crentes que nela congregam também estejam. (1Sm 15:22)
É como se estivéssemos atrás de um balcão, dizendo ao mundo: “Venham, nos estamos aqui e temos o que vocês precisam” e de vez em quando fazemos uma programação para “alcançar o perdido”. Isso não pode ser programação! É o motivo de nossa existência! (Mt 28:19-20) Tiremos o balcão e vamos ao mundo perdido, não por programação, más por compromisso diário.
Por fim, nos especializamos em falar para nós mesmos. Discursos de vitória, crescimento espiritual, atos proféticos e massagens de ego, abarrotam os auditórios. Enquanto os chamados para capelanía em presídios, hospitais, orfanatos e asilos, não são atendidos. Parece que quanto mais longe do sofrimento, dos sofredores e da dor alheia, melhor.
Também, por isso, não sabemos mais falar para os não-crentes, o nosso jargão igrejeiro não é entendido por eles. Termos como unção, retété, cair no poder, aleluia e outros, que as vezes até nós mesmos temos dificuldades de entender, nos distanciam deles.
Nós como Igreja poderíamos ajudar, e muito, as instituições a recuperar essas pessoas para a sociedade e para o Reino, más estes e outros sintomas revelam que cada vez menos a igreja existe por causa do outro.
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Fonte: Clamando no Deserto. Via: Púlpito Cristão

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3 de mai. de 2011

Andando sobre o Mar - Parte I

       
ANDANDO SOBRE O MAR
         de Mário Barreto França



Depois que o Salvador deixou a multidão
A comentar dos pães a multiplicação,
Subiu ao monte e, ali, ficou a contemplar
A beleza do céu e a poesia do mar,
Sentindo o coração pulsando, confortado,
Pelo grande milagre há pouco realizado,
Sabendo que o fizera apenas pelo amor
Que sempre dedicara ao pobre pecador,
Fazendo reflorir, na paz e na alegria,
A vida que murchava à dor de cada dia,
E fazendo brotar, numa festa de rosas,
Os tristes corações e as almas dolorosas...



E foi, talvez, ali, naquela solidão,
Que Jesus recitou a mais doce oração...
Caía a tarde... Ao longe, um barco navegava;
Soprava a ventania, o mar se revoltava
E as ondas, a rolar, ameaçadoramente,
Pareciam querer traga-lo, de repente...



Os discípulos seus estavam lá – coitados! –
Pelo negro terror da morte dominados...
Pescadores leais – homens do mar – como eram,
Diante da tempestade, eles logo souberam
Que já não restava a mais leve esperança...
Tudo estava perdido... a não ser que a bonança,
Por milagre de Deus, não tardasse demais...



E Jesus, que do monte os contemplava em ais,
Moveu-se de piedade e veio, devagar,
Leve como a virtude, andando sobre o mar...



Quadro maravilhoso aquele! quadro lindo
Que o tempo consagrou com seu valor infindo!
Nem as famosas mãos dos grandes escultores,
Nem o gênio dos mais afamados pintores
Poderiam gravar, no mármore ou na tela,

Aquela aparição divinamente bela:
- O céu encapelado, o céu a lampejar
E Jesus, muito leve, andando sobre o mar.



No seu medo, porém, os discípulos vêem
Apenas um fantasma a lhes surgir do Além.
Mas tal como a bonança esplendorosa e pura,
A voz do Salvador soou-lhes com doçura:

- “Não temais, que sou Eu! Tende ânimo, porque
O pai que tudo sabe, o Pai que tudo vê,
Sentiu a vossa angústia, ouviu vossa oração
E vos mandou, por mim, a redenção.”



Então, Pedro exclamou: - Se és tu, ó Mestre amigo;
Se és tu mesmo, Senhor, manda-me ir ter contigo!”
E Ele lhe disse: - “Vem!” –
Vacilando, gritou – “Senhor, eis que me afogo!
Ó salva-me, Senhor!”
E o Mestre o segurou
E, muito paternal e calmo, lhe falou:
- “Por que tu duvidaste, homem de pouca fé?
Tem ânimo! levanta e firma-te de pé!
Pois aquele que crê e é salvo pela graça
Pode ordenar ao vento... e a tempestade passa...”



E, entrando ambos no barco, o mar ficou sereno,
Como a própria expressão do Nazareno...
O céu torna-se azul... cessou do vento o açoite...
E a lua, que surgiu para o esplendor da noite,
Era a coroa astral de Deus, no firmamento,
E o símbolo de luz do Novo Testamento...



E os discípulos vão, agradecidamente,
No íntimo, elevando, aos céus, a prece ardente,
Libertos, afinal, do peso das agruras,
Aprendendo do Mestre, à luz das Escrituras,
As mais belas lições e os conselhos mais sábios,
Sentindo, os corações, sem mágoas nem ressábios:
Claros – como o esplendor balsâmico do luar,
Leves – como Jesus andando sobre o mar.


        Mateus 14:31
E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?

Se estás passando por algum momento de dificuldade e não vê uma  saída,
olhe para o alto e veja que a mão do Mestre Jesus está estendida para o
seu auxílio, basta você levantar a sua mão ao Seu encontro.

1 de mai. de 2011

FELIZ DIA DO TRABALHO OU DO TRABALHADOR!
Porque tanto faz... um não existiria sem o outro...

Dia do Trabalho
No espreguiçar do amanhecer,
A aurora abraça o sol,
Acordando homens e mulheres,
Para os exercícios no arrebol.
Todos correm para os campos da vida,
Na diversidade de suas diferenças.
Com mão no arado, pisam forte
Exultando suas crenças.
Valentes,
Erguem em seus braços,
Bandeiras ferramentas,
No quilate responsabilidade
No uso a função que alenta.
Seja caneta, bisturi,
enxada ou mesmo um liberal,
Não importa o instrumento,
Todos trabalham igual.
Dignificando o tempo,
Marcham ao encontro do promissor,
Prosperidade para o amanhã,
Recompensa do labor.
Abençoadas são as mãos do trabalhador.
Autor: Jair Martins

Deus nos concede o privilégio de trabalhar,
 a fim de agir por nós mesmos,
e para que tenhamos a bênção de substituir
aqueles que ainda não entendem
a felicidade de trabalhar.
Emmanuel -
"Gotas de Paz"

"É durante as fases de maior adversidade que
 surgem as
 grandes oportunidades de se fazer o bem a
 si mesmo e aos outros".
 (Dalai Lama)

"O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra."
( Aristóteles)

"Trabalha em algo, para que o diabo te encontre sempre ocupado."
(São Jerônimo)

"Considero feliz aquele que quando se fala de
 êxito busca a resposta em seu trabalho."
(Ralph Waldo Emerson)

"Trabalhe para manter viva em seu peito aquela
pequena faísca de fogo celestial, chamada consciência."
(George Washington)